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Pergunta 1 de 172
1. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)O autor acredita que a felicidade humana
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Pergunta 2 de 172
2. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça ) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)A interrogação Mas somos mais felizes?, que abre o 2º parágrafo do texto, tem como função
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Pergunta 3 de 172
3. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça ) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)Para dar base à afirmação de que esse relato progressista não convence (3º parágrafo), o autor do texto
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Pergunta 4 de 172
4. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça ) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
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Pergunta 5 de 172
5. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça ) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)Está integralmente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
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Pergunta 6 de 172
6. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
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Pergunta 7 de 172
7. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:
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Pergunta 8 de 172
8. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) [Nossa quota de felicidade]
Os últimos 500 anos testemunharam uma série de revoluções de tirar o fôlego. A Terra foi unida em uma única esfera histórica e ecológica. A economia cresceu exponencialmente, e hoje a humanidade desfruta do tipo de riqueza que só existia nos contos de fadas. A ciência e a Revolução Industrial deram à humanidade poderes sobre-humanos e energia praticamente sem limites. A ordem social foi totalmente transformada, bem como a política, a vida cotidiana e a psicologia humana.
Mas somos mais felizes? A riqueza que a humanidade acumulou nos últimos cinco séculos se traduz em contentamento? A descoberta de fontes de energia inesgotáveis abre diante de nós depósitos inesgotáveis de felicidade? Voltando ainda mais tempo, os
cerca de 70 milênios desde a Revolução Cognitiva tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? O falecido astronauta Neil Armstrong, cuja pegada continua intacta na Lua sem vento, foi mais feliz que os caçadores-coletores anônimos que há 30 mil anos deixaram suas marcas de mão em uma parede na caverna? Se não, qual o sentido de desenvolver agricultura, cidades, escrita, moeda, impérios, ciência e indústria?
Os historiadores raramente fazem essas perguntas. Mas essas são as perguntas mais importantes que podemos fazer à história. A maioria dos programas ideológicos e políticos atuais se baseia em ideias um tanto frágeis no que concerne à fonte real de felicidade humana. Em uma visão comum, as capacidades humanas aumentaram ao longo da história. Considerando que os humanos geralmente usam suas capacidades para aliviar sofrimento e satisfazer aspirações, decorre que devemos ser mais felizes que nossos ancestrais medievais e que estes devem ter sido mais felizes que os caçadores-coletores da Idade da Pedra. Mas esse relato progressista não convence.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 386-387)A supressão da vírgula altera efetivamente o sentido da frase:
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Pergunta 9 de 172
9. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Antropologia reversa
É sempre tarefa difícil – no limite, impossível – compreender o outro não a partir de nós mesmos, ou seja, de nossas categorias e preocupações, mas de sua própria perspectiva e visão de mundo. “Quando os antropólogos chegam”, diz um provérbio haitiano, “os
deuses vão embora”.
Os invasores coloniais europeus, com raras exceções, consideravam os povos autóctones do Novo Mundo como crianças amorais ou boçais supersticiosos – matéria escravizável. Mas como deveriam parecer aos olhos deles aqueles europeus? “Onde quer que os homens civilizados surgissem pela primeira vez”, resume o filósofo romeno Emil Cioran, “eles eram vistos pelos nativos como demônios, como fantasmas ou espectros, nunca como homens vivos! Eis uma intuição inigualável, um insight profético, se existe um”.
O líder ianomâmi Davi Kopenawa, porta-voz de um povo milenar situado no norte da Amazônia e ameaçado de extinção, oferece um raro e penetrante registro contra-antropológico do mundo branco com o qual tem convivido: “As mercadorias deixam os
brancos eufóricos e esfumaçam todo o resto em suas mentes […] Seu pensamento está tão preso a elas, são de fato apaixonados por elas! Dormem pensando nelas, como quem dorme com a lembrança saudosa de uma bela mulher. Elas ocupam seu pensamento por muito tempo, até vir o sono. Os brancos não sonham tão longe quanto nós. Dormem muito, mas só sonham consigo mesmos”.
(Adaptado de GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 118-119)O título – Antropologia reversa – justifica-se porque o autor considera em seu texto a
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Pergunta 10 de 172
10. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Antropologia reversa
É sempre tarefa difícil – no limite, impossível – compreender o outro não a partir de nós mesmos, ou seja, de nossas categorias e preocupações, mas de sua própria perspectiva e visão de mundo. “Quando os antropólogos chegam”, diz um provérbio haitiano, “os
deuses vão embora”.
Os invasores coloniais europeus, com raras exceções, consideravam os povos autóctones do Novo Mundo como crianças amorais ou boçais supersticiosos – matéria escravizável. Mas como deveriam parecer aos olhos deles aqueles europeus? “Onde quer que os homens civilizados surgissem pela primeira vez”, resume o filósofo romeno Emil Cioran, “eles eram vistos pelos nativos como demônios, como fantasmas ou espectros, nunca como homens vivos! Eis uma intuição inigualável, um insight profético, se existe um”.
O líder ianomâmi Davi Kopenawa, porta-voz de um povo milenar situado no norte da Amazônia e ameaçado de extinção, oferece um raro e penetrante registro contra-antropológico do mundo branco com o qual tem convivido: “As mercadorias deixam os
brancos eufóricos e esfumaçam todo o resto em suas mentes […] Seu pensamento está tão preso a elas, são de fato apaixonados por elas! Dormem pensando nelas, como quem dorme com a lembrança saudosa de uma bela mulher. Elas ocupam seu pensamento por muito tempo, até vir o sono. Os brancos não sonham tão longe quanto nós. Dormem muito, mas só sonham consigo mesmos”.
(Adaptado de GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 118-119)O raro e penetrante registro contra-antropológico do líder Davi Kopenawa
Correto
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Pergunta 11 de 172
11. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Antropologia reversa
É sempre tarefa difícil – no limite, impossível – compreender o outro não a partir de nós mesmos, ou seja, de nossas categorias e preocupações, mas de sua própria perspectiva e visão de mundo. “Quando os antropólogos chegam”, diz um provérbio haitiano, “os
deuses vão embora”.
Os invasores coloniais europeus, com raras exceções, consideravam os povos autóctones do Novo Mundo como crianças amorais ou boçais supersticiosos – matéria escravizável. Mas como deveriam parecer aos olhos deles aqueles europeus? “Onde quer que os homens civilizados surgissem pela primeira vez”, resume o filósofo romeno Emil Cioran, “eles eram vistos pelos nativos como demônios, como fantasmas ou espectros, nunca como homens vivos! Eis uma intuição inigualável, um insight profético, se existe um”.
O líder ianomâmi Davi Kopenawa, porta-voz de um povo milenar situado no norte da Amazônia e ameaçado de extinção, oferece um raro e penetrante registro contra-antropológico do mundo branco com o qual tem convivido: “As mercadorias deixam os
brancos eufóricos e esfumaçam todo o resto em suas mentes […] Seu pensamento está tão preso a elas, são de fato apaixonados por elas! Dormem pensando nelas, como quem dorme com a lembrança saudosa de uma bela mulher. Elas ocupam seu pensamento por muito tempo, até vir o sono. Os brancos não sonham tão longe quanto nós. Dormem muito, mas só sonham consigo mesmos”.
(Adaptado de GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 118-119)Uma nova, coerente e correta redação do provérbio “Quando os antropólogos chegam, os deuses vão embora” constitui-se na frase:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 12 de 172
12. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Antropologia reversa
É sempre tarefa difícil – no limite, impossível – compreender o outro não a partir de nós mesmos, ou seja, de nossas categorias e preocupações, mas de sua própria perspectiva e visão de mundo. “Quando os antropólogos chegam”, diz um provérbio haitiano, “os
deuses vão embora”.
Os invasores coloniais europeus, com raras exceções, consideravam os povos autóctones do Novo Mundo como crianças amorais ou boçais supersticiosos – matéria escravizável. Mas como deveriam parecer aos olhos deles aqueles europeus? “Onde quer que os homens civilizados surgissem pela primeira vez”, resume o filósofo romeno Emil Cioran, “eles eram vistos pelos nativos como demônios, como fantasmas ou espectros, nunca como homens vivos! Eis uma intuição inigualável, um insight profético, se existe um”.
O líder ianomâmi Davi Kopenawa, porta-voz de um povo milenar situado no norte da Amazônia e ameaçado de extinção, oferece um raro e penetrante registro contra-antropológico do mundo branco com o qual tem convivido: “As mercadorias deixam os
brancos eufóricos e esfumaçam todo o resto em suas mentes […] Seu pensamento está tão preso a elas, são de fato apaixonados por elas! Dormem pensando nelas, como quem dorme com a lembrança saudosa de uma bela mulher. Elas ocupam seu pensamento por muito tempo, até vir o sono. Os brancos não sonham tão longe quanto nós. Dormem muito, mas só sonham consigo mesmos”.
(Adaptado de GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 118-119)É plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 13 de 172
13. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Antropologia reversa
É sempre tarefa difícil – no limite, impossível – compreender o outro não a partir de nós mesmos, ou seja, de nossas categorias e preocupações, mas de sua própria perspectiva e visão de mundo. “Quando os antropólogos chegam”, diz um provérbio haitiano, “os
deuses vão embora”.
Os invasores coloniais europeus, com raras exceções, consideravam os povos autóctones do Novo Mundo como crianças amorais ou boçais supersticiosos – matéria escravizável. Mas como deveriam parecer aos olhos deles aqueles europeus? “Onde quer que os homens civilizados surgissem pela primeira vez”, resume o filósofo romeno Emil Cioran, “eles eram vistos pelos nativos como demônios, como fantasmas ou espectros, nunca como homens vivos! Eis uma intuição inigualável, um insight profético, se existe um”.
O líder ianomâmi Davi Kopenawa, porta-voz de um povo milenar situado no norte da Amazônia e ameaçado de extinção, oferece um raro e penetrante registro contra-antropológico do mundo branco com o qual tem convivido: “As mercadorias deixam os
brancos eufóricos e esfumaçam todo o resto em suas mentes […] Seu pensamento está tão preso a elas, são de fato apaixonados por elas! Dormem pensando nelas, como quem dorme com a lembrança saudosa de uma bela mulher. Elas ocupam seu pensamento por muito tempo, até vir o sono. Os brancos não sonham tão longe quanto nós. Dormem muito, mas só sonham consigo mesmos”.
(Adaptado de GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 118-119)Identifica-se corretamente um procedimento utilizado na construção do texto em:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 14 de 172
14. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Antropologia reversa
É sempre tarefa difícil – no limite, impossível – compreender o outro não a partir de nós mesmos, ou seja, de nossas categorias e preocupações, mas de sua própria perspectiva e visão de mundo. “Quando os antropólogos chegam”, diz um provérbio haitiano, “os
deuses vão embora”.
Os invasores coloniais europeus, com raras exceções, consideravam os povos autóctones do Novo Mundo como crianças amorais ou boçais supersticiosos – matéria escravizável. Mas como deveriam parecer aos olhos deles aqueles europeus? “Onde quer que os homens civilizados surgissem pela primeira vez”, resume o filósofo romeno Emil Cioran, “eles eram vistos pelos nativos como demônios, como fantasmas ou espectros, nunca como homens vivos! Eis uma intuição inigualável, um insight profético, se existe um”.
O líder ianomâmi Davi Kopenawa, porta-voz de um povo milenar situado no norte da Amazônia e ameaçado de extinção, oferece um raro e penetrante registro contra-antropológico do mundo branco com o qual tem convivido: “As mercadorias deixam os
brancos eufóricos e esfumaçam todo o resto em suas mentes […] Seu pensamento está tão preso a elas, são de fato apaixonados por elas! Dormem pensando nelas, como quem dorme com a lembrança saudosa de uma bela mulher. Elas ocupam seu pensamento por muito tempo, até vir o sono. Os brancos não sonham tão longe quanto nós. Dormem muito, mas só sonham consigo mesmos”.
(Adaptado de GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 118-119)Estão plenamente adequados o emprego e a colocação pronominal na frase:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 15 de 172
15. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Linguagens
Há muitas linguagens em nossa linguagem. Disse isso a um amigo, a propósito da diversidade de níveis de comunicação, e ele logo redarguiu:
− Mas certamente você concordará em que haverá linguagens boas e linguagens ruins, melhores e piores.
− Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura, de uma discussão no trânsito, de um poema e de um romance diferenciam-se enormemente, cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender, sobretudo os que defendem a liberdade de expressão e de pensamento.
(Norton Camargo Pais, inédito)Em relação às linguagens de que nos valemos, predomina no texto o argumento segundo o qual
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 16 de 172
16. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Linguagens
Há muitas linguagens em nossa linguagem. Disse isso a um amigo, a propósito da diversidade de níveis de comunicação, e ele logo redarguiu:
− Mas certamente você concordará em que haverá linguagens boas e linguagens ruins, melhores e piores.
− Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura, de uma discussão no trânsito, de um poema e de um romance diferenciam-se enormemente, cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender, sobretudo os que defendem a liberdade de expressão e de pensamento.
(Norton Camargo Pais, inédito)No último parágrafo do texto,
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 17 de 172
17. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Linguagens
Há muitas linguagens em nossa linguagem. Disse isso a um amigo, a propósito da diversidade de níveis de comunicação, e ele logo redarguiu:
− Mas certamente você concordará em que haverá linguagens boas e linguagens ruins, melhores e piores.
− Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura, de uma discussão no trânsito, de um poema e de um romance diferenciam-se enormemente, cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender, sobretudo os que defendem a liberdade de expressão e de pensamento.
(Norton Camargo Pais, inédito)Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 18 de 172
18. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Linguagens
Há muitas linguagens em nossa linguagem. Disse isso a um amigo, a propósito da diversidade de níveis de comunicação, e ele logo redarguiu:
− Mas certamente você concordará em que haverá linguagens boas e linguagens ruins, melhores e piores.
− Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura, de uma discussão no trânsito, de um poema e de um romance diferenciam-se enormemente, cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender, sobretudo os que defendem a liberdade de expressão e de pensamento.
(Norton Camargo Pais, inédito)Constituem exemplos de figuras de linguagem os segmentos:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 19 de 172
19. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Linguagens
Há muitas linguagens em nossa linguagem. Disse isso a um amigo, a propósito da diversidade de níveis de comunicação, e ele logo redarguiu:
− Mas certamente você concordará em que haverá linguagens boas e linguagens ruins, melhores e piores.
− Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura, de uma discussão no trânsito, de um poema e de um romance diferenciam-se enormemente, cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender, sobretudo os que defendem a liberdade de expressão e de pensamento.
(Norton Camargo Pais, inédito)Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 20 de 172
20. Pergunta
(FCC – 2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) Linguagens
Há muitas linguagens em nossa linguagem. Disse isso a um amigo, a propósito da diversidade de níveis de comunicação, e ele logo redarguiu:
− Mas certamente você concordará em que haverá linguagens boas e linguagens ruins, melhores e piores.
− Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura, de uma discussão no trânsito, de um poema e de um romance diferenciam-se enormemente, cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender, sobretudo os que defendem a liberdade de expressão e de pensamento.
(Norton Camargo Pais, inédito)Atente para estas orações:
I. Há diferentes usos de linguagem.
II. Esses diferentes usos variam de acordo com as situações.
III. É sempre relativo, por isso, o valor desses usos.
Essas orações articulam-se com clareza, coesão e correção num único período em:Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 21 de 172
21. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o período em (a) para responder:
(a) Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião.
A ordem lógica (canônica) da oração principal em (a) está invertida, pois o sujeito vem depois do predicado.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 22 de 172
22. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o período em (a) para responder:
(a) Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião.
Em pessoas que se atrasarem, o uso do pronome se antes do verbo está de acordo com a norma padrão escrita pela presença do pronome relativo que.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 23 de 172
23. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o período em (a) para responder:
(a) Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião.
A palavra proibida concorda opcionalmente com a palavra entrada no período em (a). Portanto, também estaria correto, de acordo com a norma padrão escrita: Será proibido a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 24 de 172
24. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o período em (a) para responder:
(a) Será proibida a entrada de pessoas que se atrasarem para a reunião.
Em (a), tem-se um período composto que possui duas orações: uma principal e outra coordenada.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 25 de 172
25. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere as orações em (b) para responder:
(b) Todos os residentes da rua principal fizeram um protesto contra a falta de segurança à noite. Protestaram, ainda, contra o aumento do IPTU.
As orações em (b) estão de acordo com a norma padrão escrita, relativamente à regência nominal.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 26 de 172
26. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere as orações em (b) para responder:
(b) Todos os residentes da rua principal fizeram um protesto contra a falta de segurança à noite. Protestaram, ainda, contra o aumento do IPTU.
O uso de vírgulas antes e depois de ainda justifica-se pelo fato de esse termo ter função explicativa na oração.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 27 de 172
27. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere as duas orações em (a) e (b) para responder:
(a) Você chegou atrasado e gostaria de saber o porquê.
(b) Você chegou atrasado e gostaria de saber por que.
Na oração em (a), o uso de porquê (substantivo) está correto.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 28 de 172
28. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere as duas orações em (a) e (b) para responder:
(a) Você chegou atrasado e gostaria de saber o porquê.
(b) Você chegou atrasado e gostaria de saber por que.
Na oração em (b), o uso de por que está errado, pois nesse contexto o correto seria por quê.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 29 de 172
29. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) As orações em (a) e (b) estão corretas, de acordo com a norma padrão escrita, relativamente à colocação pronominal.
(a) Sempre me disseram que isso era verdade.
(b) Quem nos fará pensar diferentemente?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 30 de 172
30. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) As orações em (a) e (b) estão corretas, de acordo com a norma padrão escrita, referentemente à concordância verbal.
(a) A maioria das pessoas entendem que isso não se faz.
(b) Vossa Excelência pediu que todos saíssem da sala.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 31 de 172
31. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Para responder leia o Excerto1.
Excerto 1
“[…] Desde a década de 1980, circula nos meios escolares e acadêmicos a discussão sobre a conveniência ou não do ensino-aprendizagem da gramática. Há várias razões para ensinar gramática. A primeira delas é política. O estudo da gramática normativa é um dos meios de conhecer a norma culta e a língua padrão. Esse conhecimento é a principal forma de toda a população ter acesso ao dialeto valorizado em diversas situações formais públicas, como, por exemplo, entrevistas de trabalho. Enquanto o preconceito linguístico ainda for grande fator de exclusão, aprender a dominar a norma culta é um direito que deve ser garantido a todos, para que possam interagir em qualquer evento sem sofrer discriminação. […]”
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Português: Literatura-Gramática-Produção de Textos. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2010. [fragmento]
Em circula nos meios escolares e acadêmicos, as palavras meios e acadêmicos são classificadas como adjetivos e, por isso, precisam concordar com o substantivo qualificado por elas.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 32 de 172
32. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Para responder leia o Excerto1.
Excerto 1
“[…] Desde a década de 1980, circula nos meios escolares e acadêmicos a discussão sobre a conveniência ou não do ensino-aprendizagem da gramática. Há várias razões para ensinar gramática. A primeira delas é política. O estudo da gramática normativa é um dos meios de conhecer a norma culta e a língua padrão. Esse conhecimento é a principal forma de toda a população ter acesso ao dialeto valorizado em diversas situações formais públicas, como, por exemplo, entrevistas de trabalho. Enquanto o preconceito linguístico ainda for grande fator de exclusão, aprender a dominar a norma culta é um direito que deve ser garantido a todos, para que possam interagir em qualquer evento sem sofrer discriminação. […]”
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Português: Literatura-Gramática-Produção de Textos. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2010. [fragmento]
Desde a década de 1980 tem função de advérbio na oração.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 33 de 172
33. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Para responder leia o Excerto1.
Excerto 1
“[…] Desde a década de 1980, circula nos meios escolares e acadêmicos a discussão sobre a conveniência ou não do ensino-aprendizagem da gramática. Há várias razões para ensinar gramática. A primeira delas é política. O estudo da gramática normativa é um dos meios de conhecer a norma culta e a língua padrão. Esse conhecimento é a principal forma de toda a população ter acesso ao dialeto valorizado em diversas situações formais públicas, como, por exemplo, entrevistas de trabalho. Enquanto o preconceito linguístico ainda for grande fator de exclusão, aprender a dominar a norma culta é um direito que deve ser garantido a todos, para que possam interagir em qualquer evento sem sofrer discriminação. […]”
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Português: Literatura-Gramática-Produção de Textos. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2010. [fragmento]
Em relação à pontuação, o trecho diversas situações formais públicas, como, por exemplo, entrevistas de trabalho poderia ser substituído, sem prejuízo à norma padrão escrita, por diversas situações formais públicas, como entrevistas de trabalho, por exemplo.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 34 de 172
34. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Para responder leia o Excerto1.
Excerto 1
“[…] Desde a década de 1980, circula nos meios escolares e acadêmicos a discussão sobre a conveniência ou não do ensino-aprendizagem da gramática. Há várias razões para ensinar gramática. A primeira delas é política. O estudo da gramática normativa é um dos meios de conhecer a norma culta e a língua padrão. Esse conhecimento é a principal forma de toda a população ter acesso ao dialeto valorizado em diversas situações formais públicas, como, por exemplo, entrevistas de trabalho. Enquanto o preconceito linguístico ainda for grande fator de exclusão, aprender a dominar a norma culta é um direito que deve ser garantido a todos, para que possam interagir em qualquer evento sem sofrer discriminação. […]”
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Português: Literatura-Gramática-Produção de Textos. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2010. [fragmento]
Os verbos circula – possam – deve estão conjugados no mesmo tempo e modo: presente do indicativo.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 35 de 172
35. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere as orações (a), (b) e (c) para responder:
(a) Há anos atrás, não se usava hífen na palavra micro-ondas.
(b) Daqui há alguns anos, ninguém lembrará que se escrevia “microondas” sem hífen.
(c) Custa-me entender as novas regras ortográficas.
A palavra micro-ondas deve ser grafada com hífen, pois o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 36 de 172
36. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere as orações (a), (b) e (c) para responder:
(a) Há anos atrás, não se usava hífen na palavra micro-ondas.
(b) Daqui há alguns anos, ninguém lembrará que se escrevia “microondas” sem hífen.
(c) Custa-me entender as novas regras ortográficas.
Daqui há alguns anos apresenta emprego correto do verbo haver.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 37 de 172
37. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere as orações (a), (b) e (c) para responder:
(a) Há anos atrás, não se usava hífen na palavra micro-ondas.
(b) Daqui há alguns anos, ninguém lembrará que se escrevia “microondas” sem hífen.
(c) Custa-me entender as novas regras ortográficas.
A oração em (c) está de acordo com a norma padrão escrita, pois o verbo custar, no sentido de ser difícil, é transitivo indireto.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 38 de 172
38. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) As orações em (a) e (b) estão corretas, conforme a norma padrão escrita, referentemente à concordância verbal:
(a) Precisa-se de vendedores.
(b) Consertam-se condicionadores de ar.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 39 de 172
39. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 2 a seguir para responder:
Excerto 2
“[…] Depois da aula, Hassan e eu passávamos a mão em um livro e corríamos para uma colina arredondada que ficava bem ao norte da propriedade de meu pai em Wazir Akbar Khan. Havia ali um velho cemitério abandonado, com várias fileiras de lápides com as inscrições apagadas e muito mato impedindo a passagem pelas aleias. Anos e anos de chuva e neve tinham enferrujado o portão de grade e deixado a mureta de pedras claras em ruínas. Perto da entrada do cemitério havia um pé de romã. Em um dia de verão, usei uma das facas de cozinha de Ali para gravar nossos nomes naquela árvore: “Amir e Hassan, sultões de Cabul.” Essas palavras serviram para oficializar o fato: a árvore era nossa. Depois da aula, Hassan e eu trepávamos em seus galhos e apanhávamos as romãs encarnadas. Depois de comer as frutas e limpar as mãos na grama, eu lia para Hassan. […]”
HOSSEINI, Khaled. O caçador de pipas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 34. [fragmento]
No início do excerto 2, há duas orações coordenadas cujo sujeito é o mesmo: nós.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 40 de 172
40. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 2 a seguir para responder:
Excerto 2
“[…] Depois da aula, Hassan e eu passávamos a mão em um livro e corríamos para uma colina arredondada que ficava bem ao norte da propriedade de meu pai em Wazir Akbar Khan. Havia ali um velho cemitério abandonado, com várias fileiras de lápides com as inscrições apagadas e muito mato impedindo a passagem pelas aleias. Anos e anos de chuva e neve tinham enferrujado o portão de grade e deixado a mureta de pedras claras em ruínas. Perto da entrada do cemitério havia um pé de romã. Em um dia de verão, usei uma das facas de cozinha de Ali para gravar nossos nomes naquela árvore: “Amir e Hassan, sultões de Cabul.” Essas palavras serviram para oficializar o fato: a árvore era nossa. Depois da aula, Hassan e eu trepávamos em seus galhos e apanhávamos as romãs encarnadas. Depois de comer as frutas e limpar as mãos na grama, eu lia para Hassan. […]”
HOSSEINI, Khaled. O caçador de pipas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 34. [fragmento]
A palavra cemitério tem acento gráfico, pois devem ser acentuadas todas as palavras proparoxítonas aparentes, terminadas em io.Correto
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Pergunta 41 de 172
41. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 2 a seguir para responder:
Excerto 2
“[…] Depois da aula, Hassan e eu passávamos a mão em um livro e corríamos para uma colina arredondada que ficava bem ao norte da propriedade de meu pai em Wazir Akbar Khan. Havia ali um velho cemitério abandonado, com várias fileiras de lápides com as inscrições apagadas e muito mato impedindo a passagem pelas aleias. Anos e anos de chuva e neve tinham enferrujado o portão de grade e deixado a mureta de pedras claras em ruínas. Perto da entrada do cemitério havia um pé de romã. Em um dia de verão, usei uma das facas de cozinha de Ali para gravar nossos nomes naquela árvore: “Amir e Hassan, sultões de Cabul.” Essas palavras serviram para oficializar o fato: a árvore era nossa. Depois da aula, Hassan e eu trepávamos em seus galhos e apanhávamos as romãs encarnadas. Depois de comer as frutas e limpar as mãos na grama, eu lia para Hassan. […]”
HOSSEINI, Khaled. O caçador de pipas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 34. [fragmento]
Se um pé de romã fosse substituído por dois pés de romãs, a oração estaria de acordo com a norma padrão escrita se fosse reescrita assim: Perto da entrada do cemitério haviam dois pés de romãs.Correto
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Pergunta 42 de 172
42. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Na oração nós visamos à vaga no certame, o uso da crase está correto, pois o verbo visar, no sentido empregado, exige a preposição a.
Correto
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Pergunta 43 de 172
43. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) A oração o uso excessivo de agrotóxicos na agricultura pode ser prejudicial a saúde e ao meio-ambiente está de acordo com a norma padrão escrita.
Correto
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Pergunta 44 de 172
44. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Na oração O direito à educação é primordial, o uso do acento indicativo de crase é opcional.
Correto
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Pergunta 45 de 172
45. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 3, que corresponde a uma mensagem de e-mail, para responder:
Excerto 3
Encaminho para Vossa Senhoria os documentos solicitados anexos.
Att.
fulano de tal
O uso da palavra anexos está de acordo com a norma padrão escrita por ser um adjetivo e, nesse caso, deve sempre concordar com o substantivo. A saudação final Att. é inadequada já que não se trata da abreviatura de “Atenciosamente”, mas sim a abreviatura de outra palavra que não pertence à Língua Portuguesa, cujo significado é aos cuidados de.Correto
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Pergunta 46 de 172
46. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Embora seja muito frequente o uso da preposição em com o verbo chegar, a norma padrão escrita exige o uso da preposição a. Dessa forma, o correto é cheguei ao trabalho e, não, cheguei no trabalho.
Correto
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Pergunta 47 de 172
47. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Somente a oração em (a) está correta, quanto à regência do verbo esquecer.
(a) Não se esqueça do livro.
(b) Não esqueça o livro.Correto
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Pergunta 48 de 172
48. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 4 para responder:
Excerto 4
“[…] À chegada dos portugueses, entre 1 e 6 milhões de indígenas povoavam o território (brasileiro), falando cerca de 300 línguas diferentes, de que sobreviveram hoje cerca de 160. Essas línguas compreendem dois grandes troncos, o tronco macrotupi e o tronco macro-jê, cada qual com suas famílias, línguas e dialetos, além de 20 línguas isoladas, não classificadas em tronco. […] A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios levaram-nos a praticar duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica, também chamada nheengatu. […]”
CASTILHO, Ataliba T. de e ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. p. 442-443 [adaptado]
O verbo sobreviveram concorda com indígenas, por isso está na terceira pessoa do plural.Correto
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Incorreto
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Pergunta 49 de 172
49. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 4 para responder:
Excerto 4
“[…] À chegada dos portugueses, entre 1 e 6 milhões de indígenas povoavam o território (brasileiro), falando cerca de 300 línguas diferentes, de que sobreviveram hoje cerca de 160. Essas línguas compreendem dois grandes troncos, o tronco macrotupi e o tronco macro-jê, cada qual com suas famílias, línguas e dialetos, além de 20 línguas isoladas, não classificadas em tronco. […] A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios levaram-nos a praticar duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica, também chamada nheengatu. […]”
CASTILHO, Ataliba T. de e ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. p. 442-443 [adaptado]
A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios têm função sintática de sujeito e é classificado como sujeito composto, pois apresenta dois núcleos.Correto
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Pergunta 50 de 172
50. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 4 para responder:
Excerto 4
“[…] À chegada dos portugueses, entre 1 e 6 milhões de indígenas povoavam o território (brasileiro), falando cerca de 300 línguas diferentes, de que sobreviveram hoje cerca de 160. Essas línguas compreendem dois grandes troncos, o tronco macrotupi e o tronco macro-jê, cada qual com suas famílias, línguas e dialetos, além de 20 línguas isoladas, não classificadas em tronco. […] A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios levaram-nos a praticar duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica, também chamada nheengatu. […]”
CASTILHO, Ataliba T. de e ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. p. 442-443 [adaptado]
De acordo com a norma ortográfica vigente, a expressão não categorizadas também poderia ser grafada com hífen: não-categorizadas.Correto
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Pergunta 51 de 172
51. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 4 para responder:
Excerto 4
“[…] À chegada dos portugueses, entre 1 e 6 milhões de indígenas povoavam o território (brasileiro), falando cerca de 300 línguas diferentes, de que sobreviveram hoje cerca de 160. Essas línguas compreendem dois grandes troncos, o tronco macrotupi e o tronco macro-jê, cada qual com suas famílias, línguas e dialetos, além de 20 línguas isoladas, não classificadas em tronco. […] A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios levaram-nos a praticar duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica, também chamada nheengatu. […]”
CASTILHO, Ataliba T. de e ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. p. 442-443 [adaptado]
O pronome oblíquo nos pode tanto ser um complemento direto do verbo, quanto indireto. No caso de levaram-nos tem função de objeto direto.Correto
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Pergunta 52 de 172
52. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere o Excerto 4 para responder:
Excerto 4
“[…] À chegada dos portugueses, entre 1 e 6 milhões de indígenas povoavam o território (brasileiro), falando cerca de 300 línguas diferentes, de que sobreviveram hoje cerca de 160. Essas línguas compreendem dois grandes troncos, o tronco macrotupi e o tronco macro-jê, cada qual com suas famílias, línguas e dialetos, além de 20 línguas isoladas, não classificadas em tronco. […] A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios levaram-nos a praticar duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica, também chamada nheengatu. […]”
CASTILHO, Ataliba T. de e ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. p. 442-443 [adaptado]
) Segundo a norma ortográfica, as palavras além e também recebem acento gráfico agudo, pois devem ser acentuadas todas as oxítonas, com mais de uma sílaba, terminadas em ditongo nasal grafado –EM ou –ENS (exceto alguns verbos).Correto
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Pergunta 53 de 172
53. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Uma oração subordinada pode ter função de complemento nominal, nesse caso será classificada como subordinada substantiva completiva nominal, como é o caso da oração subordinada em Tinha necessidade de que me ajudassem a subir as escadas.
Correto
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Pergunta 54 de 172
54. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere os ditados populares em (a) e (b) para responder:
(a) Pau que nasce torto morre torto.
(b) Olho por olho, dente por dente.
A ausência de artigo em ditados populares tem como propósito que o substantivo expresse um sentido vago ou impreciso.Correto
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Pergunta 55 de 172
55. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere os ditados populares em (a) e (b) para responder:
(a) Pau que nasce torto morre torto.
(b) Olho por olho, dente por dente.
A oração que nasce torto é classificada como oração subordinada substantiva pois modifica o substantivo pau.Correto
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Pergunta 56 de 172
56. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Considere os ditados populares em (a) e (b) para responder:
(a) Pau que nasce torto morre torto.
(b) Olho por olho, dente por dente.
O ditado popular em (b) é expresso por meio de uma oração sem sujeito.Correto
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Incorreto
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Pergunta 57 de 172
57. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Leia o Excerto 5 para responder:
Excerto 5
“[…] No Direito, a linguagem tem merecido cada vez mais a atenção dos estudiosos, dada sua importância para o conhecimento jurídico. A linguagem, na realidade, impõe-se de maneira necessária para o investigador do Direito, uma vez que, olhados de perto, Direito e linguagem se confundem: é pela linguagem escrita que a doutrina se põe, que a jurisprudência se torna conhecida etc.; é pela linguagem escrita e falada que os advogados, os procuradores, os promotores defendem e debatem causas e os juízes as decidem; é pela linguagem escrita e falada que os professores ensinam o Direito e os estudantes o aprendem. Acima de tudo, é pela linguagem que se conhecem as normas jurídicas. […]”
NUNES, Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 266-267. [fragmento]
Em A linguagem, na realidade, impõe-se de maneira necessária temos um clássico exemplo de sujeito indeterminado, pois o verbo está na terceira pessoa do singular, seguido do índice de indeterminação do sujeito.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 58 de 172
58. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Leia o Excerto 5 para responder:
Excerto 5
“[…] No Direito, a linguagem tem merecido cada vez mais a atenção dos estudiosos, dada sua importância para o conhecimento jurídico. A linguagem, na realidade, impõe-se de maneira necessária para o investigador do Direito, uma vez que, olhados de perto, Direito e linguagem se confundem: é pela linguagem escrita que a doutrina se põe, que a jurisprudência se torna conhecida etc.; é pela linguagem escrita e falada que os advogados, os procuradores, os promotores defendem e debatem causas e os juízes as decidem; é pela linguagem escrita e falada que os professores ensinam o Direito e os estudantes o aprendem. Acima de tudo, é pela linguagem que se conhecem as normas jurídicas. […]”
NUNES, Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 266-267. [fragmento]
O uso do sinal de pontuação ponto-e-vírgula está correto no excerto 5, pois está separando orações coordenadas que formam uma antítese.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 59 de 172
59. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) As orações em (a) e (b) estão escritas de acordo com a norma padrão escrita, relativamente à acentuação gráfica.
(a) Há males que vem para o bem.
(b) Mais de 800 mil cidadãos catarinenses têm acesso às filas de espera do SUS.Correto
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Incorreto
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Pergunta 60 de 172
60. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Leia o Excerto 6 e responda:
Excerto 6
“[…] O jurídico aparece sempre na forma de linguagem textual, mais precisamente, na maneira verbal escrita, o que outorga maior estabilidade às relações deônticas entre os sujeitos das relações. Como tal, as Ciências da Linguagem, particularmente a Semiótica, desempenham papel decisivo para a investigação do objeto Direito. E, se pensarmos também na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva da realidade, ficaremos autorizados a dizer que a linguagem (língua) do Direito cria, forma e propaga a realidade jurídica. […]”
CARVALHO, Paulo Barros. O legislador como poeta: alguns apontamentos sobre a teoria flusseriana aplicados ao Direito. IN: PINTO, Rosalice; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco; RODRIGUES, Maria das Graças Soares (Orgs.). Linguagem e direito: perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2019. p. 25. [fragmento]
O uso do acento indicativo de crase em outorga maior estabilidade às relações deônticas está correto por que a palavra estabilidade exige complemento iniciado por preposição.Correto
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Incorreto
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Pergunta 61 de 172
61. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Leia o Excerto 6 e responda:
Excerto 6
“[…] O jurídico aparece sempre na forma de linguagem textual, mais precisamente, na maneira verbal escrita, o que outorga maior estabilidade às relações deônticas entre os sujeitos das relações. Como tal, as Ciências da Linguagem, particularmente a Semiótica, desempenham papel decisivo para a investigação do objeto Direito. E, se pensarmos também na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva da realidade, ficaremos autorizados a dizer que a linguagem (língua) do Direito cria, forma e propaga a realidade jurídica. […]”
CARVALHO, Paulo Barros. O legislador como poeta: alguns apontamentos sobre a teoria flusseriana aplicados ao Direito. IN: PINTO, Rosalice; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco; RODRIGUES, Maria das Graças Soares (Orgs.). Linguagem e direito: perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2019. p. 25. [fragmento]
As palavras Semiótica e Direito estão grafadas com letra inicial maiúscula, pois se referem a domínios do saber. De acordo com a norma ortográfica vigente, também poderiam ser grafadas com letra inicial minúscula.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 62 de 172
62. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Leia o Excerto 6 e responda:
Excerto 6
“[…] O jurídico aparece sempre na forma de linguagem textual, mais precisamente, na maneira verbal escrita, o que outorga maior estabilidade às relações deônticas entre os sujeitos das relações. Como tal, as Ciências da Linguagem, particularmente a Semiótica, desempenham papel decisivo para a investigação do objeto Direito. E, se pensarmos também na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva da realidade, ficaremos autorizados a dizer que a linguagem (língua) do Direito cria, forma e propaga a realidade jurídica. […]”
CARVALHO, Paulo Barros. O legislador como poeta: alguns apontamentos sobre a teoria flusseriana aplicados ao Direito. IN: PINTO, Rosalice; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco; RODRIGUES, Maria das Graças Soares (Orgs.). Linguagem e direito: perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2019. p. 25. [fragmento]
As palavras jurídico – deônticas – língua recebem acento gráfico por efeito da mesma regra de acentuação.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 63 de 172
63. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Leia o Excerto 6 e responda:
Excerto 6
“[…] O jurídico aparece sempre na forma de linguagem textual, mais precisamente, na maneira verbal escrita, o que outorga maior estabilidade às relações deônticas entre os sujeitos das relações. Como tal, as Ciências da Linguagem, particularmente a Semiótica, desempenham papel decisivo para a investigação do objeto Direito. E, se pensarmos também na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva da realidade, ficaremos autorizados a dizer que a linguagem (língua) do Direito cria, forma e propaga a realidade jurídica. […]”
CARVALHO, Paulo Barros. O legislador como poeta: alguns apontamentos sobre a teoria flusseriana aplicados ao Direito. IN: PINTO, Rosalice; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco; RODRIGUES, Maria das Graças Soares (Orgs.). Linguagem e direito: perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2019. p. 25. [fragmento]
Os advérbios são palavras invariáveis que modificam os verbos, os adjetivos ou outros advérbios. São exemplos de advérbios presentes no excerto 6: mais – precisamente – maior.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 64 de 172
64. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) Leia o Excerto 6 e responda:
Excerto 6
“[…] O jurídico aparece sempre na forma de linguagem textual, mais precisamente, na maneira verbal escrita, o que outorga maior estabilidade às relações deônticas entre os sujeitos das relações. Como tal, as Ciências da Linguagem, particularmente a Semiótica, desempenham papel decisivo para a investigação do objeto Direito. E, se pensarmos também na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva da realidade, ficaremos autorizados a dizer que a linguagem (língua) do Direito cria, forma e propaga a realidade jurídica. […]”
CARVALHO, Paulo Barros. O legislador como poeta: alguns apontamentos sobre a teoria flusseriana aplicados ao Direito. IN: PINTO, Rosalice; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco; RODRIGUES, Maria das Graças Soares (Orgs.). Linguagem e direito: perspectivas teóricas e práticas. São Paulo: Contexto, 2019. p. 25. [fragmento]
Em se pensarmos também na afirmação de Flusser, segundo a qual a língua é constitutiva, a qual é um pronome relativo que tem por função fazer retomadas, garantindo a coesão no/do texto. Nesse caso, está retomando a afirmação de Flusser.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 65 de 172
65. Pergunta
(Instituto Consulplan – 2019 – MPE-SC – Promotor de Justiça – Vespertino) As orações em (a) e em (b) estão corretas, de acordo com a norma padrão escrita, no que se refere à concordância verbal:
(a) Havia muitas pessoas na fila dos centros de saúde nesta semana.
(b) Faziam vinte anos que o recorde de duzentos e dez dias sem mortes por acidente na SC 401 não era batido.Correto
Parabéns, você acertou!
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Pergunta 66 de 172
66. Pergunta
(FCC – 2018 – MPE-PB – Promotor de Justiça) Hoje, a maioria dos países pode ser classificada como “Estados nacionais”, mas não todos. A nação pode encaixar-se completa e exclusivamente dentro de um Estado, mas também pode não se encaixar. Isso porque a palavra “nação” engloba coisas difíceis de precisar, mas que todo mundo sente. A nação quer dizer muitas vezes uma língua comum, uma história comum, tradições comuns, valores comuns, arte comum − ou seja, cultura no sentido mais lato. Os bascos, que falam sua própria língua e têm sua própria cultura, estão situados na Espanha e na França (o chamado País Basco) e portanto são cidadãos, conforme o caso, do Estado espanhol ou do Estado francês. Mas se consideram bascos. Estão apenas submetidos à ordem jurídica da França ou da Espanha. E muitos deles lutam pela instauração de um Estado nacional basco. Para os brasileiros, isso é difícil de entender. O Brasil é um caso comparativamente raro, em que um Estado muito grande coincide com uma nação. Nem a nação nem o Estado necessitam, para sua existência, de um território fixo, delimitado. Essas coisas são importantes de se ter em mente, ao tentarmos compreender problemas como o dos palestinos, dos bascos e de outros povos, cujas lutas ocupam os noticiários de todos os dias, embora muitas delas se desenrolem obscuramente em países de que raramente ouvimos falar e ainda outras sejam vistas por uma ótica deturpada pelos interesses envolvidos. São também noções indispensáveis para que se compreenda a história dos povos, pois, do contrário, grande parte dela perderá o sentido. (Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital.)
Considere as afirmações abaixo a respeito do texto.
I. Para os brasileiros, isso é difícil de entender. O Brasil é um caso comparativamente raro, em que um Estado muito grande coincide com uma nação.
As duas frases acima podem ser articuladas em um único período, sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical, do seguinte modo: Para os brasileiros, isso é difícil de entender, conquanto, o Brasil é um caso comparativamente raro de um Estado muito grande, ao qual coincide com uma nação.
II. O autor chama a atenção para a importância de se distinguir os conceitos de “nação” e “Estado”, distinção sem a qual não se compreende amplamente a história de diversos povos.
III. E muitos deles lutam pela instauração de um Estado nacional basco.
Sem prejuízo da correção gramatical, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento “muitos deles” pode ser substituído por “cada um deles”.
Está correto o que se afirma APENAS emCorreto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 67 de 172
67. Pergunta
(FCC – 2018 – MPE-PB – Promotor de Justiça) Hoje, a maioria dos países pode ser classificada como “Estados nacionais”, mas não todos. A nação pode encaixar-se completa e exclusivamente dentro de um Estado, mas também pode não se encaixar. Isso porque a palavra “nação” engloba coisas difíceis de precisar, mas que todo mundo sente. A nação quer dizer muitas vezes uma língua comum, uma história comum, tradições comuns, valores comuns, arte comum − ou seja, cultura no sentido mais lato. Os bascos, que falam sua própria língua e têm sua própria cultura, estão situados na Espanha e na França (o chamado País Basco) e portanto são cidadãos, conforme o caso, do Estado espanhol ou do Estado francês. Mas se consideram bascos. Estão apenas submetidos à ordem jurídica da França ou da Espanha. E muitos deles lutam pela instauração de um Estado nacional basco. Para os brasileiros, isso é difícil de entender. O Brasil é um caso comparativamente raro, em que um Estado muito grande coincide com uma nação. Nem a nação nem o Estado necessitam, para sua existência, de um território fixo, delimitado. Essas coisas são importantes de se ter em mente, ao tentarmos compreender problemas como o dos palestinos, dos bascos e de outros povos, cujas lutas ocupam os noticiários de todos os dias, embora muitas delas se desenrolem obscuramente em países de que raramente ouvimos falar e ainda outras sejam vistas por uma ótica deturpada pelos interesses envolvidos. São também noções indispensáveis para que se compreenda a história dos povos, pois, do contrário, grande parte dela perderá o sentido. (Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital.)
A frase redigida com correção e coerência está em:Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 68 de 172
68. Pergunta
(CESPE – 2017 – MPE-RR – Promotor de Justiça Substituto) Texto 1A16AAA
1 Para muitos, o surgimento da civilização decorreu da
renúncia social ao uso da força física como forma de reparar
injustiças. Fazer justiça com as próprias mãos passou a ser
4 considerado, assim, um ato de barbaridade.
O sentimento de justiça, muito arraigado no ser
humano, aparece em diversas espécies animais, tendo origens
7 antigas na escala evolutiva: de ratos a gorilas, punir infrações
parece ser útil há muitas eras. Deslealdade e desobediência, por
exemplo, despertam no ser humano o senso de certo e errado
10 e despertam automaticamente desejos de vingança ou de
reparação. Para conviver em sociedade, é necessário,
entretanto, conter tais impulsos, franqueando-se ao Estado a
13 efetivação da justiça.
Quando as pessoas reservam-se o direito de usar a
força física, sob a argumentação de que estão fazendo justiça,
16 transmitem a mensagem de que não creem mais no pacto
social. Alegando a falta de ação efetiva do Estado, elas
afirmam que seu senso de justiça não está satisfeito e, por isso,
19 resolvem agir por si mesmas. Produz-se, assim, um círculo
vicioso no qual as pessoas sentem-se injustiçadas, não creem
na ação do Estado e, por isso, rompem o pacto social, o que
22 gera mais injustiça.
Daniel Martins de Barros. Justiça com as próprias mãos. Internet:(com adaptações)
Conclui-se das ideias expressas no texto 1A16AAA que a atuação do Estado na reparação de injustiças éCorreto
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Pergunta 69 de 172
69. Pergunta
(CESPE – 2017 – MPE-RR – Promotor de Justiça Substituto) Texto 1A16AAA
1 Para muitos, o surgimento da civilização decorreu da
renúncia social ao uso da força física como forma de reparar
injustiças. Fazer justiça com as próprias mãos passou a ser
4 considerado, assim, um ato de barbaridade.
O sentimento de justiça, muito arraigado no ser
humano, aparece em diversas espécies animais, tendo origens
7 antigas na escala evolutiva: de ratos a gorilas, punir infrações
parece ser útil há muitas eras. Deslealdade e desobediência, por
exemplo, despertam no ser humano o senso de certo e errado
10 e despertam automaticamente desejos de vingança ou de
reparação. Para conviver em sociedade, é necessário,
entretanto, conter tais impulsos, franqueando-se ao Estado a
13 efetivação da justiça.
Quando as pessoas reservam-se o direito de usar a
força física, sob a argumentação de que estão fazendo justiça,
16 transmitem a mensagem de que não creem mais no pacto
social. Alegando a falta de ação efetiva do Estado, elas
afirmam que seu senso de justiça não está satisfeito e, por isso,
19 resolvem agir por si mesmas. Produz-se, assim, um círculo
vicioso no qual as pessoas sentem-se injustiçadas, não creem
na ação do Estado e, por isso, rompem o pacto social, o que
22 gera mais injustiça.
Daniel Martins de Barros. Justiça com as próprias mãos. Internet:(com adaptações)
Mantendo-se o sentido original e a correção gramatical do texto 1A16AAA, o vocábulo “entretanto” (l.12) poderia ser substituído porCorreto
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Pergunta 70 de 172
70. Pergunta
(CESPE – 2017 – MPE-RR – Promotor de Justiça Substituto) Texto 1A16AAA
1 Para muitos, o surgimento da civilização decorreu da
renúncia social ao uso da força física como forma de reparar
injustiças. Fazer justiça com as próprias mãos passou a ser
4 considerado, assim, um ato de barbaridade.
O sentimento de justiça, muito arraigado no ser
humano, aparece em diversas espécies animais, tendo origens
7 antigas na escala evolutiva: de ratos a gorilas, punir infrações
parece ser útil há muitas eras. Deslealdade e desobediência, por
exemplo, despertam no ser humano o senso de certo e errado
10 e despertam automaticamente desejos de vingança ou de
reparação. Para conviver em sociedade, é necessário,
entretanto, conter tais impulsos, franqueando-se ao Estado a
13 efetivação da justiça.
Quando as pessoas reservam-se o direito de usar a
força física, sob a argumentação de que estão fazendo justiça,
16 transmitem a mensagem de que não creem mais no pacto
social. Alegando a falta de ação efetiva do Estado, elas
afirmam que seu senso de justiça não está satisfeito e, por isso,
19 resolvem agir por si mesmas. Produz-se, assim, um círculo
vicioso no qual as pessoas sentem-se injustiçadas, não creem
na ação do Estado e, por isso, rompem o pacto social, o que
22 gera mais injustiça.
Daniel Martins de Barros. Justiça com as próprias mãos. Internet:(com adaptações)
De acordo com o último parágrafo do texto 1A16AAA,Correto
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Pergunta 71 de 172
71. Pergunta
(CESPE – 2017 – MPE-RR – Promotor de Justiça Substituto) Texto 1A16AAA
1 Para muitos, o surgimento da civilização decorreu da
renúncia social ao uso da força física como forma de reparar
injustiças. Fazer justiça com as próprias mãos passou a ser
4 considerado, assim, um ato de barbaridade.
O sentimento de justiça, muito arraigado no ser
humano, aparece em diversas espécies animais, tendo origens
7 antigas na escala evolutiva: de ratos a gorilas, punir infrações
parece ser útil há muitas eras. Deslealdade e desobediência, por
exemplo, despertam no ser humano o senso de certo e errado
10 e despertam automaticamente desejos de vingança ou de
reparação. Para conviver em sociedade, é necessário,
entretanto, conter tais impulsos, franqueando-se ao Estado a
13 efetivação da justiça.
Quando as pessoas reservam-se o direito de usar a
força física, sob a argumentação de que estão fazendo justiça,
16 transmitem a mensagem de que não creem mais no pacto
social. Alegando a falta de ação efetiva do Estado, elas
afirmam que seu senso de justiça não está satisfeito e, por isso,
19 resolvem agir por si mesmas. Produz-se, assim, um círculo
vicioso no qual as pessoas sentem-se injustiçadas, não creem
na ação do Estado e, por isso, rompem o pacto social, o que
22 gera mais injustiça.
Daniel Martins de Barros. Justiça com as próprias mãos. Internet:(com adaptações)
Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada mantém o sentido original e a correção gramatical do período “Alegando a falta de ação efetiva do Estado, elas afirmam que seu senso de justiça não está satisfeito e, por isso, resolvem agir por si mesmas.” (l. 17 a 19).Correto
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Pergunta 72 de 172
72. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas pontilhadas das linhas 03, 05 e 06, respectivamente.Correto
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Pergunta 73 de 172
73. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as duas lacunas tracejadas da linha 11 e a da linha 13, respectivamente.Correto
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Pergunta 74 de 172
74. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações sobre o conteúdo do texto.
( ) A PEC 171 teve longuíssima tramitação na Câmara porque sua votação foi polêmica.
( ) Um substitutivo é uma emenda e não a própria proposição principal, portanto sua rejeição não é atingida pelo parágrafo 5º do artigo 60 da CF.
( ) Normas inferiores à Constituição devem ser rechaçadas se incompatíveis com ela, portanto os dispositivos do RICD não podem ser utilizados para esclarecer a tramitação de PECs.
( ) Quando o texto constitucional é lacônico e deixa espaço à interpretação daqueles a quem suas normas são dirigidas, essa interpretação será sempre legítima e autorizada.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é,Correto
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Pergunta 75 de 172
75. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Considere as seguintes afirmações.
I. Os opositores da PEC 171 argumentam que sua aprovação viola o parágrafo 5º do artigo 60 da CF porque consideram que um substitutivo conta como “matéria constante de proposta de emenda [constitucional]” (l. 09-10).
II. Para o autor, um substitutivo – embora seja a alteração do conjunto de uma proposição – não conta como “matéria constante de proposta de emenda [constitucional]” (l. 09-10).
III. Para o autor, a rejeição do substitutivo e a aprovação da emenda aglutinativa não são “manobra de qualquer espécie” (l. 33), logo nada há a objetar em relação ao mérito da PEC 171.
Quais podem ser corretamente inferidas do texto?Correto
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Pergunta 76 de 172
76. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Assinale a alternativa que contém substituições adequadas para ensejando (l. 05), constante de (l. 09) e como sucedânea a (l. 15), respectivamente, no texto.Correto
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Pergunta 77 de 172
77. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Assinale a alternativa cujo período – extraído e adaptado do texto – NÃO poderia ser expresso como uma condição (isto é, por um período composto com uma oração adverbial condicional).Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 78 de 172
78. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Assinale a alternativa em que a passiva analítica NÃO poderia ser convertida em passiva sintética sem a omissão de outro termo do período.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 79 de 172
79. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
Considere as afirmações a seguir, referentes às relações de regência do texto.
I. A substituição de contém (l.12) por consta exigiria a inserção de em antes de que (l.12).
II. A substituição de lhe tenham sido apresentadas (l.19) por tenha ensejado não exigiria nenhuma outra modificação na frase.
III. O apagamento do pronome lhe (l.25) não exigiria nenhuma outra modificação na frase.
Quais afirmações estão corretas?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 80 de 172
80. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 “O acessório segue o principal”. Esse ensinamento – um dos mais elementares do curso de direito –
2 deve ser invocado no exame da polêmica aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda
3 …….. Constituição n. 171, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. Depois de longuíssima
4 tramitação, essa PEC foi admitida em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,
5 ensejando a formação de comissão especial. Essa decidiu adotar um substitutivo, enviando-o …….. votação
6 no Plenário da casa. Rejeitado o substitutivo, prosseguiu …….. Câmara com a votação da proposição original,
7 aprovando a Emenda Aglutinativa n. 16.
8 Desde então, os opositores da PEC têm afirmado a inconstitucionalidade dessa aprovação, por violação
9 da Constituição Federal – especificamente, de seu artigo 60, parágrafo 5º: “a matéria constante de proposta
10 de emenda [constitucional] rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na
11 mesma _____ legislativa”. Entretanto, a _____ pertinente da CF (VIII do Título IV, intitulada “Do Processo
12 Legislativo”), que contém o artigo, pouco esclarece sobre a real tramitação das proposições legislativas.
13 Assim, parece necessário conhecer a dinâmica que _____ dos regimentos das casas legislativas.
14 Segundo o parágrafo 4º do artigo 118 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), “emenda
15 substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, denominando-se ‘substitutivo’
16 quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto”. Ou seja, o substitutivo é uma emenda à
17 proposição original e, sendo uma emenda, é acessório. Isso fica ainda mais evidente no inciso V do artigo
18 191 do RICD: “na hipótese de rejeição do substitutivo, […], a proposição inicial será votada por último,
19 depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”. Havendo várias emendas, pode ser apresentada em
20 Plenário uma emenda aglutinativa, “que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por
21 transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (artigo 118, parágrafo 3º, RICD).
22 Considerando esses dispositivos regimentais, é evidente que não houve violação ao parágrafo 5º do
23 artigo 60 da CF: o que se deu foi a rejeição de emenda substitutiva – acessória – seguida da aprovação de
24 emenda aglutinativa. Os céticos argumentarão que o RICD não deveria esclarecer a Constituição; antes, esta
25 deve rechaçar uma norma parlamentar que lhe seja incompatível. Ocorre, todavia, que o texto
26 constitucional nesse particular, como antes destacado, é lacônico, deixando amplo espaço à interpretação
27 daqueles a quem as normas de processo legislativo são diretamente dirigidas – os parlamentares. É dessa
28 interpretação legítima e autorizada que nascem os regimentos internos. Essa orientação foi, inclusive,
29 seguida por vários Ministros do STF, que, em julgado similar (Mandado de Segurança n. 22.503), também
30 tiveram de recorrer ao RICD para interpretar o dispositivo constitucional.
31 Em suma, tanto a prática parlamentar cristalizada no RICD quanto decisão precedente do STF e, ainda, a
32 própria lógica do processo legislativo indicam indubitavelmente a constitucionalidade da aprovação da PEC
33 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na
34 aplicação de um reiterado procedimento de votação já reconhecido pela mais alta corte do país.
Extraído e adaptado de: Carlos Bastide Horbach, “Por que a aprovação da PEC da maioridade penal é constitucional”. Revista Consultor Jurídico, 5 de julho de 2015.
O autor do texto dá a entender que não há dúvida quanto à constitucionalidade da aprovação da PEC 171, conforme expressões como é evidente (l. 22) e indubitavelmente (l. 32). Entretanto, encontram-se no texto fatos que indicam a possibilidade da dúvida. Assinale a alternativa que NÃO contém um fato desse tipo.Correto
Parabéns, você acertou!
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Pergunta 81 de 172
81. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Considere o trecho abaixo, extraído e adaptado do último parágrafo do texto (l. 31-34), e as três propostas para sua reescrita.
Tanto o RICD quanto a própria lógica do processo legislativo indicam a constitucionalidade da aprovação da PEC 171. Desse modo, a decisão dos parlamentares não se constitui em manobra de qualquer espécie, e sim na aplicação de um procedimento juridicamente autorizado.
I. Tanto o RICD quanto a própria lógica do processo legislativo indicam a constitucionalidade da aprovação da PEC 171, pois a decisão dos parlamentares se constitui na aplicação de um procedimento juridicamente autorizado, e não em manobra de qualquer espécie.
II. A decisão dos parlamentares se constitui na aplicação de um procedimento juridicamente autorizado, e não em manobra de qualquer espécie, pois tanto o RICD quanto a própria lógica do processo legislativo indicam a constitucionalidade da aprovação da PEC 171.
III. Tanto o RICD quanto a própria lógica do processo legislativo indicam a constitucionalidade da aprovação da PEC 171; a decisão dos parlamentares se constitui, pois, na aplicação de um procedimento juridicamente autorizado, e não em manobra de qualquer espécie.
Quais propostas estão corretas e preservam o sentido original do trecho?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 82 de 172
82. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 03, 10 e 20, respectivamente.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 83 de 172
83. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações sobre o conteúdo do texto.
( ) Para os “filósofos modernos”, a lei natural só pode ser prescrita para um ser inteligente porque acreditam que é preciso recorrer a conhecimentos que o homem não tem em estado de natureza.
( ) Quando o homem resiste ao impulso interior da comiseração, faz sempre algum mal a outro homem ou a outro ser sensível.
( ) O direito natural parece decorrer da combinação de dois princípios da alma humana, o interesse pela conservação de si próprio e a repugnância à morte ou ao sofrimento dos seres sensíveis.
( ) Os animais também devem participar do direito natural porque o homem está obrigado a certos deveres para com eles.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é,Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 84 de 172
84. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Considere as afirmações abaixo.
I. O princípio da sociabilidade é um princípio fundamental da alma humana, do qual derivam as regras do direito natural.
II. É evidente para Rousseau que tanto o direito em geral quanto o direito natural só podem ser conceitos relativos à natureza do homem.
III. Princípios baseados em vantagens que o homem só pode perceber depois que deixou o estado de natureza não são constitutivos da natureza do homem.
Quais podem ser corretamente inferidas do texto?Correto
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Pergunta 85 de 172
85. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Considere as afirmações abaixo.
I. Rousseau ironiza “[…] as definições desses sábios homens ” quando diz que elas “ concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza […] sem ser um grande raciocinador e profundo metafísico ” (l. 10-12).
II. A lei natural se expressa pela “ voz da natureza ”, que não é um “ juízo da razão ”; por isso, não pode ser compreendida e reconhecida como lei pelo homem.
III. Os animais são protegidos pela lei natural, mas não se pode exigir deles o dever de respeitá-la.
Quais apresentam interpretações que podem ser corretamente sustentadas com base no conteúdo do texto?Correto
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Pergunta 86 de 172
86. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Considere as seguintes afirmações sobre o uso do sinal de ponto e vírgula no texto.
I. A ocorrência da linha 02 poderia ser substituída por uma vírgula.
II. A ocorrência da linha 21 poderia ser substituída por dois-pontos.
III. A ocorrência da linha 28 poderia ser substituída por ponto final.
Quais afirmações são corretas?Correto
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Pergunta 87 de 172
87. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Assinale a alternativa que atribui uma referência correta ao pronome ou à expressão pronominal indicado.Correto
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Pergunta 88 de 172
88. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Assinale a alternativa que atribui referência correta ao sujeito implícito do verbo, expressão verbal ou predicativa indicado.Correto
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Pergunta 89 de 172
89. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Assinale a alternativa que contém as expressões que melhor substituem, de acordo com o sentido do texto, competência (l. 08), sensível (l. 18) e comum aos (l. 29), respectivamente.Correto
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Pergunta 90 de 172
90. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 A ignorância acerca da natureza do homem lança incerteza e obscuridade sobre a definição verdadeira do
2 direito natural. O direito e, mais ainda, o direito natural são evidentemente ideias relativas à natureza do homem;
3 é, pois, dessa natureza que se …….. os princípios dessa ciência.
4 Os jurisconsultos romanos submetem o homem e todos os outros animais à mesma lei natural, porque a
5 consideram a lei que a natureza se impõe a si mesma, isto é, o conjunto das relações gerais que estabelece entre
6 todos os seres animados para a sua comum conservação. Os filósofos modernos, só reconhecendo sob o nome de
7 lei uma regra prescrita a um ser moral – inteligente, livre e considerado nas suas relações com outros seres –,
8 limitam, consequentemente, ao homem a competência da lei natural. Mas, definindo essa lei cada qual à sua
9 moda, estabelecem-na sobre princípios tão metafísicos que há, mesmo entre nós, muito pouca gente capaz de
10 compreender esses princípios ou de os …….. em si própria. De sorte que as definições desses sábios homens
11 concordam somente em que é impossível entender a lei da natureza e, por conseguinte, obedecê-la, sem ser um
12 grande raciocinador e profundo metafísico. Tais definições recorrem a conhecimentos que os homens
13 naturalmente não têm, e a vantagens que só podem perceber depois de terem saído do estado de natureza.
14 O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele
15 que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela
16 voz da natureza. Meditando sobre as mais simples operações da alma humana, creio perceber dois princípios
17 anteriores à razão: primeiro, interessa-nos ardentemente nosso bem-estar e a conservação de nós mesmos; e,
18 segundo, inspira-nos uma repugnância natural ver morrer ou sofrer qualquer ser sensível, principalmente nossos
19 semelhantes. Do concurso e da combinação que nosso espírito é capaz de fazer desses princípios, sem que seja
20 necessário o da sociabilidade, é que me …….. todas as regras do direito natural.
21 Portanto, não somos obrigados a fazer do homem um filósofo, em lugar de homem; seus deveres para com
22 outrem não lhe são ditados unicamente por tardias lições da sabedoria. Enquanto não resistir ao impulso interior
23 da comiseração, jamais fará mal a outro homem, ou a outro ser sensível, exceto no caso legítimo em que,
24 achando-se sua conservação ameaçada, é obrigado a dar-lhe preferência. Por esse meio terminam também as
25 disputas sobre a participação dos animais na lei natural. Desprovidos de luz e liberdade, não podem reconhecer
26 essa lei; mas, unidos de algum modo à nossa natureza pela sensibilidade de que são dotados, julgar-se-á que
27 devem também participar do direito natural e que o homem está obrigado, para com eles, a certos deveres: se o
28 homem é obrigado a não fazer mal algum a seu semelhante, é menos porque é racional do que porque é sensível;
29 essa qualidade é comum aos animais e deve dar-lhes ao menos o direito de não ser maltratados inutilmente.
Extraído e adaptado de: Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a desigualdade. Trad. de Maria Lacerda Moura. Ed. Ridendo Castigat Mores, s/d. p.31-35. Disponível em: <http://ebooksbrasil.org/adobeebook/desigualdade.pdf>
Assinale a alternativa que identifica corretamente o sujeito do verbo, expressão verbal ou predicativa indicado.Correto
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Pergunta 91 de 172
91. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Considere o trecho abaixo, extraído do texto, e as três alterações propostas para ele.
O que podemos ver claramente em relação à lei da natureza é que é preciso não só que a vontade daquele que ela obriga possa submeter-se a ela com conhecimento, mas principalmente que ela fale imediatamente, pela voz da natureza. (l.14-16)
I. Apagamento de o que antes de podemos e de é antes de que é preciso.
II. Deslocamento de não só para antes de é preciso e inserção de é preciso antes de que ela fale.
III. Deslocamento de não só para antes de possa submeter-se, sem qualquer outra alteração.
Quais alterações são gramaticalmente corretas e conservam o sentido do trecho original?Correto
Parabéns, você acertou!
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Pergunta 92 de 172
92. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 02, 03 e 06, respectivamente.Correto
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Pergunta 93 de 172
93. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Assinale a alternativa que está de acordo com o texto.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 94 de 172
94. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Considere as seguintes afirmações.
I. O narrador foi até a casa de Henri e Anne para tentar encontrar seu irmão alemão.
II. O narrador acredita não apenas que Anne conhece seu pai, mas que teve com ele um filho – o seu irmão alemão.
III. O narrador conclui que Christian não é seu irmão, em parte, pelo fato de que reconheceu em Christian “o nariz adunco de Henri”.
Quais podem ser corretamente inferidas do texto?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 95 de 172
95. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
No texto, o narrador utiliza expressões que caracterizam ou sugerem sentimentos, atitudes ou intenções ora de outros personagens, ora próprios dele, narrador. Assinale a alternativa em que ele caracteriza um sentimento próprio.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 96 de 172
96. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Considere o trecho abaixo, extraído e adaptado do texto (l.04-06), e as três propostas de transposição do relato.
Tira da geladeira um rocambole e separa uma fatia num prato: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar.
I. Tirou da geladeira um rocambole e separou uma fatia num prato. Perguntou-me se eu dissera que meu pai tinha morado na Alemanha. Entregou-me o pratinho coberto com um papel de pão e disse que era uma receita da sua avó alsaciana, que meu pai ia gostar.
II. Tirou da geladeira um rocambole e separou uma fatia num prato. Perguntou-lhe se dissera que seu pai tinha morado na Alemanha. Entregou-lhe o pratinho coberto com um papel de pão e disse que era uma receita da sua avó alsaciana, que o pai dele ia gostar.
III. Tirou da geladeira um rocambole e separou uma fatia num prato. Perguntou-lhe se ele disse que seu pai morou na Alemanha. Entregou-lhe o pratinho coberto com um papel de pão e disse que era uma receita da sua avó alsaciana, que seu pai teria gostado.
Quais transposições estão corretas e preservam as relações temporais do trecho original?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 97 de 172
97. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Assinale a alternativa em que a colocação pronominal de Chico Buarque NÃO corresponde ao que determina a norma padrão da língua portuguesa.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 98 de 172
98. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
No texto, o narrador utiliza expressões que aludem ao caráter fugidio e impreciso das imagens que teve e tem de seu irmão. Assinale a alternativa em que ele NÃO alude a este caráter.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 99 de 172
99. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Considere as seguintes propostas de alteração de períodos do texto, levando em conta especialmente a regência dos termos e a concordância entre eles.
I. Se o pronome eram transfigurada (l.11) fosse substituído por se transfiguravam, nenhuma outra alteração seria necessária no período.
II. Se o pronome se fosse inserido entre a luz da manhã (l.11) e desvanecia (l.12), nenhuma outra alteração seria necessária no período.
III. Se a memória (l.19) fosse alterado para à memória, também seria necessário alterar fixa (l.19) para se fixam.
Quais propostas são gramaticalmente corretas?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 100 de 172
100. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) O texto utiliza enunciados em discurso direto sem sinalizá-los ortograficamente, como no trecho abaixo.
Eis meu filho Christian, diz Anne em francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro filho, madame. (l. 19-23)
Agora, considere as seguintes afirmações acerca do discurso direto neste trecho.
I. No primeiro período, parte do discurso direto de Anne é dirigida ao narrador, parte é dirigida a seu filho Christian.
II. No período Anne abre a porta da rua: au revoir, o discurso direto é dirigido por Anne ao narrador e à sua namorada, Carminha.
III. No trecho que começa com pergunto de supetão e termina com O seu outro filho, madame, o discurso direto é dirigido pelo narrador a Anne.
Quais afirmações estão corretas?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 101 de 172
101. Pergunta
(MPE-RS – 2017 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Reaplicação) Instrução: As questões estão relacionadas ao texto abaixo.
1 O professor encerra seu número, numa senha para que a mulher se apresse. Amei nosso entretém, monsieur, só
2 lamento não poder …….. para o jantar. Você também é sempre bem-vinda, Carminha, nem que seja apenas para
3 brincar com a Piaf. Vou …….., diz Anne enxugando as mãos num pano de prato. De repente, dá um suspiro curto e um
4 saltito juvenil: um momento, monsieur Hollander. Tira da geladeira um rocambole cheirando a maçã e separa uma
5 fatia num prato de sobremesa: o senhor disse que seu pai morou na Alemanha? Entrega-me o pratinho coberto com
6 um papel de pão: é uma receita da minha avó alsaciana, ele vai gostar. …….. em direção à sala, onde a Minhoca brinca
7 mais uma vez com a Piaf. Henri Beauregard fecha o piano e se refugia num banheiro. Ainda procuro protelar o adeus,
8 alisando o piano e tecendo elogios ao seu design art déco, quando escuto o ruído da chave na fechadura e vejo a
9 maçaneta girar sozinha. Paralisado defronte da porta por onde entrará meu irmão alemão, repasso na memória as
10 ideias mais fantasiosas que fiz dele, desde que soube da sua existência. Recordo quantas vezes sonhei com ele, a cada
11 sonho com uma cara diferente, caras que eram transfiguradas pelo aquário do sonho, seres que a luz da manhã
12 desvanecia, durante os anos em que ansiei por este encontro. E agora já não quero que a porta se abra, por mim
13 aquela maçaneta poderia girar perpetuamente. Prefiro continuar a ver meu irmão em sonhos, com sua cara ainda
14 sem acabamento. Penso que vê-lo assim à queima-roupa, com excessiva nitidez, será como ver escancarada numa
15 tela de cinema a personagem de um romance que eu vinha adivinhando fio a fio à medida que lia. Se pudesse, eu
16 pediria ao meu irmão que me esperasse lá fora, para ser de novo o vulto noturno que apenas entrevi. Mas a porta
17 range, a maçaneta desfaz seu giro, e o que tenho diante de mim não pode ser meu irmão alemão. É um homem da
18 minha idade, com a pele branca meio escamada, o nariz adunco de Henri e uma calvície precoce. É sinceramente um
19 tipo banal, desses que a memória não fixa, que não frequentam os sonhos. Eis meu filho Christian, diz Anne em
20 francês, e este cavalheiro aqui, ele é o monsieur Hollander, namorado da Carminha. Christian cumprimenta-nos com
21 a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A
22 Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame? O outro? O seu outro
23 filho, madame. Ouço um som de descarga, e mesmo na contraluz percebo como Anne enrubesce: não temos outro
24 filho, monsieur Hollander. Fecha a porta, e estou no portão quando ela torna a abri-la: psiu. É para a Piaf, que vinha
25 atrás da Minhoca e volta correndo para dentro.
Extraído de: Chico Buarque, O Irmão Alemão, p.107-109. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
O texto é narrado no presente histórico, que em geral é transposto para o pretérito perfeito quando a narrativa é feita no passado, salvo quando se trata de estados ou processos durativos; neste caso, emprega-se o pretérito imperfeito. Considere agora o seguinte trecho (l. 20-22).
Christian cumprimenta-nos com a cabeça, porque está sobrecarregado de livros, e se escafede escada acima. Anne abre a porta da rua: au revoir. A Minhoca me puxa pela manga, e já do lado de fora pergunto de supetão: e o outro, madame?
Qual das formas verbais listadas abaixo deveria ser transposta para o pretérito imperfeito?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 102 de 172
102. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as duas lacunas pontilhadas da linha 14 e a lacuna pontilhada da linha 18, respectivamente.Correto
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Pergunta 103 de 172
103. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas tracejadas das linhas 25, 27 e 35, respectivamenteCorreto
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Pergunta 104 de 172
104. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Assinale a alternativa que está de acordo com o texto.Correto
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Pergunta 105 de 172
105. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Considere as seguintes afirmações.
I. A Lei nº 9.474 inova em relação à Convenção das Nações Unidas, de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados ao reconhecer o status de refugiado dos que sofrem grave e generalizada violação de direitos humanos.
II. A Lei nº 9.474 apresenta vários aspectos positivos, mas seu maior mérito é expressar a vontade política brasileira de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus direitos mais fundamentais.
III. A Lei nº 9.474 oferece uma proteção primária, que assegura vida, liberdade e segurança aos refugiados, mas não assegura expressamente a proteção complementar garantida pela Convenção das Nações Unidas, de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados.
Quais estão de acordo com o texto?Correto
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Incorreto
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Pergunta 106 de 172
106. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dos enunciados abaixo, na ordem em que aparecem.
ENUNCIADO 1 – A substituição de O direito dos refugiados a proteção (l. 1) por Os direitos dos refugiados exige alteração de _____ outras palavras no primeiro parágrafo.
ENUNCIADO 2 – A substituição de os solicitantes (l. 31-32) por o solicitante exige alteração de _____ outra(s) palavra(s) no mesmo período.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 107 de 172
107. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Considere as propostas de reescrita abaixo, de referências textuais a dispositivos legais.
I. a Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997 (l. 2-3): a Lei nº 9.474 de 22 de julho de 1997
II. no inciso III do artigo 1º (l. 7-8): no artigo 1º, III
III. No artigo 7º, caput, do título (l. 12-13): no caput do artigo 7º do título
IV. inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal (l. 31): artigo 5º, XXXV da Constituição Federal
Quais propostas são corretas?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 108 de 172
108. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Considere as seguintes propostas de alteração referentes a nexos e modos de conexão do texto.
I. Substituição de […] , pois […] (l. 10) por [… ] e, consequentemente, […].
II. Substituição de havendo (l. 24) por uma vez que haja.
III. Substituição de Contudo (l. 31) por Desse modo.
Quais são corretas e mantêm o sentido do texto?Correto
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Pergunta 109 de 172
109. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Considere as seguintes afirmações, referentes às relações de regência do texto.
I. A substituição de trata (l. 13) por se trata não exigiria qualquer outra modificação no texto.
II. A substituição de na perda (l. 24-25) por a perda exigiria a inserção da preposição de entre diplomas internacionais e que (l. 24).
III. A substituição de dizer (l. 35) por alegar exigiria a inserção da preposição de antes de que (l. 35).
Quais estão corretas?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 110 de 172
110. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O direito dos refugiados a proteção, apesar de garantido internacionalmente,
2 torna-se efetivo no interior dos Estados. No Brasil, é a Lei nº 9.474, de 22 de julho de
3 1997, que implementa tal direito, estabelecendo os critérios de reconhecimento do
4 status de refugiado e determinando o procedimento para esse reconhecimento.
5 A lei brasileira adota vários critérios e princípios da Convenção das Nações Unidas,
6 de 1951, sobre o Estatuto dos Refugiados, como, por exemplo, os motivos
7 caracterizadores do refúgio e a extensão do benefício ao grupo familiar. Contudo, no
8 inciso III do artigo 1º, ela vai além e adota uma definição ampliada, entendendo a
9 grave e generalizada violação de direitos humanos como fator de reconhecimento do
10 status de refugiado. Esta inovação constitui o maior mérito da lei nacional, pois
11 expressa a vontade política de proteger as pessoas vítimas de desrespeitos aos seus
12 direitos mais fundamentais. A lei apresenta, ainda, outros aspectos positivos. No artigo
13 7º, caput, do título que trata da entrada do refugiado no Brasil, encontra-se a
14 possibilidade de pedir refúgio ……… qualquer autoridade imigratória ……… qualquer
15 momento e, no §1º daquele mesmo artigo, a impossibilidade da deportação, ou seja, a
16 adoção do princípio do nonrefoulement, característico do Direito Internacional dos
17 Refugiados. Ressalte-se também que, conforme o artigo 8º, a entrada irregular não é
18 obstáculo ……… possibilidade de solicitação de refúgio, o que é essencial para a efetiva
19 proteção dos refugiados, já que, na maioria das vezes, a obtenção de um visto ou um
20 passaporte é impossível, em virtude da situação no país de origem.
21 Apesar disso, os direitos econômicos, sociais e culturais dos refugiados não são
22 expressamente protegidos, havendo somente referência aos direitos assegurados pela
23 Convenção de 51 e pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980). Este é um aspecto
24 negativo da Lei nº 9.474: havendo reforma nos diplomas internacionais que resulte na
25 perda de validade da Convenção de 51, os refugiados _ _ _ _ sem a proteção
26 complementar que é tão essencial para a reconstrução de suas vidas quanto a
27 proteção primária que _ _ _ _ vida, liberdade e segurança. Outro aspecto negativo da
28 lei nacional é a ausência de previsão de possibilidade de acesso ao Poder Judiciário no
29 que tange à elegibilidade da solicitação de refúgio. Tal ausência é justificada pelo fato
30 de que o recurso ao Poder Judiciário é previsto no ordenamento jurídico brasileiro como
31 um todo (inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal). Contudo, em face de os
32 solicitantes de refúgio não estarem familiarizados com o sistema nacional, a garantia
33 específica de acesso ao Poder Judiciário parece ser relevante para lhes assegurar o
34 direito a remédios adequados em caso de violações de seus direitos fundamentais.
35 Assim, _ _ _ _ dizer que o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de
36 um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser
37 apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras
38 e aperfeiçoamento.
Extraído e adaptado de: Jubilut, Liliana Lyra. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Método, 2007. p. 189-196.
Considere as seguintes afirmações, referentes às relações de regência do texto.
Assinale a alternativa em que a ocorrência da palavra que é um pronome relativo que introduz uma oração adjetiva.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 111 de 172
111. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Considere o trecho abaixo, extraído do último parágrafo do texto (l. 35-38), e as três propostas para sua reescrita.
[O] Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser apontado como paradigma na América do Sul, apesar de haver espaço para melhoras e aperfeiçoamento.
I. Ainda que haja espaço para melhoras e aperfeiçoamento, o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio, razão pela qual veio a ser apontado como paradigma na América do Sul.
II. Ainda que haja espaço para melhoras e aperfeiçoamento, o Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio. Por esta razão, veio a ser apontado como paradigma na América do Sul.
III. O Brasil passou a dispor, com o advento da Lei nº 9.474, de um sistema lógico, justo e atual de concessão de refúgio. Por esta razão, veio a ser apontado como paradigma na América do Sul apesar de haver espaço para melhoras e aperfeiçoamento.
Quais propostas estão corretas e preservam o sentido original do trecho?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 112 de 172
112. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 2, 11 e 18, respectivamente.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 113 de 172
113. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
Assinale a alternativa que está de acordo com o texto.Correto
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Pergunta 114 de 172
114. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
No texto, há situações descritas por Garcia Marques que podem ser classificadas em três tipos:
1. absurdas porque contrárias aos fatos como os conhecemos em nosso mundo;
2. irracionais porque contrárias às ações que nosso bom senso recomendaria;
3. cômicas, ainda que não sejam absurdas ou irracionais na situação narrada.
Abaixo, estão listadas três situações identificadas no texto.
( ) a preocupação apenas com os forasteiros, e não com os habitantes de Macondo
( ) a tentativa de afixar papéis em todas as coisas, para lembrar de seu nome e uso
( ) o fato de a insônia ser uma doença contagiosa e ser transmitida pela boca
Com base na associação do bloco superior ao inferior, assinale a sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 115 de 172
115. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
A partir do segundo parágrafo, o texto apresenta um raciocínio sobre as relações entre linguagem, realidade e memória, constituído das proposições constantes no bloco abaixo. Enumere-as de 1 a 4, conforme a ordem em que se pode reconhecê-las no texto.
( ) A memória permite lembrar as expressões da linguagem.
( ) As expressões da linguagem permitem descrever o uso das coisas.
( ) A identificação das coisas e a descrição de seu uso permitem capturar a realidade.
( ) As expressões da linguagem permitem identificar as coisas.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 116 de 172
116. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
O autor utiliza palavras e expressões em linguagem figurada. Assinale a alternativa que apresenta substituições adequadas, em linguagem literal, para invadido (l. 1), evasões (l. 12) e capturada (l. 29).Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 117 de 172
117. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
Considere o trecho que começa com Os forasteiros (l. 4) e termina com pela insônia (l. 7). Se, nesse trecho, o segmento Os forasteiros (l. 4) fosse substituído por O forasteiro, quantas outras palavras deveriam sofrer modificação em virtude das regras de concordância?Correto
Parabéns, você acertou!
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Pergunta 118 de 172
118. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
Considere as seguintes relações entre forma verbal e referente correspondente ao sujeito da forma verbal indicada.
I. soar (l. 5) – os forasteiros
II. marcou (l. 20) – Aureliano
III. esquecessem (l. 30) – os habitantes de Macondo
Quais relações são corretas?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 119 de 172
119. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
Considere os períodos abaixo, em que se sublinha uma construção verbal contendo o pronome se :
I. Não se lhes permitia comer nem beber nada durante sua estada (l. 5-6)
II. Um dia, procurando a pequena bigorna que utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome (l. 12-13)
III. Esta é a vaca, tem-se de ordenhar todas as manhãs para que produza o leite (l. 26-27)
Em quais desses períodos a construção sublinhada poderia ser convertida para a voz passiva analítica?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 120 de 172
120. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Considere o trecho abaixo, extraído do texto, e as três propostas de reescrita para ele.
Tão eficaz foi a quarentena que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir. (l. 8-10)
I. A quarentena foi tão eficaz que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa natural, momento em que ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
II. A quarentena foi tão eficaz que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa natural; a partir de então, ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
III. A quarentena foi muito eficaz; em consequência, chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa natural. A partir de então, ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
Quais propostas estão corretas e preservam o sentido do trecho?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 121 de 172
121. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 Quando José Arcádio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação,
2 reuniu os chefes de família para …….. o que sabia sobre a doença da insônia – que
3 consumia a memória. Estabeleceram, então, medidas para impedir que o flagelo se
4 alastrasse para outras povoações. Os forasteiros que chegavam a Macondo tinham que
5 fazer soar um sininho para que todos soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia
6 comer nem beber nada durante sua estada, pois a doença só se transmitia pela boca, e
7 todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma,
8 manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena
9 que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa
10 natural e ninguém em Macondo voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.
11 Aureliano concebeu, então, uma fórmula que, por alguns meses, havia de …….. das
12 evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Um dia, procurando a pequena bigorna que
13 utilizava para laminar metais, não se lembrou do seu nome e perguntou ao pai, que lhe
14 disse: “tás”. Escreveu, então, o nome num papel que pregou com cola na bigorninha:
15 “tás”. Assim, ficou convencido de que não esqueceria dele no futuro. Não lhe ocorreu
16 que fosse aquela a primeira manifestação da doença. Poucos dias depois, entretanto,
17 descobriu que estava com dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do
18 laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo. Quando seu pai …….. de seu
19 pavor de esquecer-se de tudo, Aureliano lhe explicou o método, e José Arcádio Buendia
20 o pôs em prática. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome:
21 mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e
22 as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira.
23 Chegou o dia em que, embora reconhecendo as coisas por suas inscrições, não se
24 recordava de sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço
25 da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo
26 estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: “Esta é a vaca, tem-se de ordenhar
27 todas as manhãs para que produza o leite. O leite, é preciso ferver para misturá-lo com
28 o café e fazer café com leite.” Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia
29 momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio
30 quando esquecessem os valores das letras escritas.
Extraído e adaptado de: Gabriel Garcia Marques, Cem Anos de Solidão. Trad. Eliane Zagury. Rio de Janeiro: Record, 1975, p. 37-38.
Considere as seguintes propostas de alteração de períodos do texto, levando em conta especialmente a regência dos termos.
I. Se a forma verbal utilizava (l. 13) fosse substituída por se utilizava, nenhuma outra alteração seria necessária no período.
II. Se o segmento ficou convencido (l. 15) fosse substituído por ficou certo, seria necessário alterar de que (l. 15) para que.
III. Se o segmento estava com dificuldade (l. 17) fosse substituído por era difícil, seria necessário alterar de se lembrar (l. 17) para lembrar-se.
Quais propostas são corretas?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 122 de 172
122. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o texto.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 123 de 172
123. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Assinale a alternativa que apresenta uma inferência autorizada pelo texto.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 124 de 172
124. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Assinale a alternativa que apresenta as expressões que melhor substituem, de acordo com o sentido do texto, representou (l. 1), estritamente (l. 6) e consequente (l. 13), respectivamente.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 125 de 172
125. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
O texto apresenta expressões que se referem ao país que hoje chamamos de Holanda, ou a seu povo, tropas ou representantes. Algumas expressões fazem isso em virtude de seu significado inerente; outras, apenas pelo contexto – isto é, se estivessem em outro texto, poderiam se referir a outra coisa. Assinale a alternativa que contém uma expressão que pertence a este segundo grupo.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 126 de 172
126. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Assinale a alternativa que contém uma afirmação INCORRETA sobre a morfologia da palavra.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 127 de 172
127. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Assinale a alternativa que apresenta uma relação de referência correta entre o pronome e o segmento a que ele se refere.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 128 de 172
128. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Considere as seguintes afirmações, acerca da pontuação utilizada no texto (ignorando alterações relativas ao uso de maiúsculas e minúsculas).
I. Se já que (l. 10) fosse eliminado, a vírgula que segue imediatamente definitivo (l. 10) poderia ser substituída por dois-pontos.
II. A vírgula que segue imediatamente 1669 (l. 15) poderia ser eliminada.
III. O ponto final que segue Nordeste (l. 22) poderia ser substituído por dois-pontos.
Quais afirmações estão corretas e preservam o sentido do texto?Correto
Parabéns, você acertou!
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Pergunta 129 de 172
129. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Considere o trecho abaixo, extraído e adaptado do texto (l. 12-15), e as três propostas de reescrita para ele.
Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da Companhia das Índias Orientais na Índia.
I. Inserção de seja antes de do bloqueio do Tejo e no lugar de bem como.
II. Inserção de seja antes de sob a forma e no lugar de bem como.
III. Inserção de seja antes de do Tejo e no lugar de bem como.
Assinale a alternativa cujas alterações conservariam corretamente as relações de paralelismo do trecho (ignorando eventuais ajustes no uso de vírgulas).Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 130 de 172
130. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Considere as seguintes afirmações acerca do trecho final do texto (l. 20-25).
I. A ocupação neerlandesa do Nordeste foi um problema mais grave para o estabelecimento das fronteiras do Brasil do que os problemas enfrentados na região do Prata ou da Amazônia.
II. A consolidação do Nordeste holandês teria sido um problema mais grave para a unidade nacional do Brasil do que a perda do Rio Grande do Sul.
III. O Nordeste é uma região mais importante para o Brasil que a Amazônia ou o Rio Grande do Sul.
Quais destas afirmações podem ser depreendidas do trecho?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 131 de 172
131. Pergunta
(MPE-RS – 2016 – MPE-RS – Promotor de Justiça – Prova Anulada) Instrução: As questões referem-se ao texto abaixo.
1 O domínio neerlandês no Brasil representou o episódio central do conflito que, no
2 século XVII, opôs Portugal à República das Províncias Unidas dos Países Baixos em torno
3 do controle do açúcar brasileiro, do tráfico negreiro, de que ele dependia, e do comércio
4 das especiarias asiáticas. O saldo da luta foi “uma vitória para os neerlandeses na Ásia,
5 um empate na África ocidental e uma vitória para os portugueses no Brasil”, segundo o
6 balanço de C. R. Boxer. Uma leitura estritamente militar do conflito poderia limitá-lo ao
7 domínio batavo no Brasil, induzindo a crer que ele teria se encerrado em janeiro de 1654
8 com a rendição do Recife, cercado pelo exército luso-brasileiro e pela terceira armada da
9 Companhia Geral de Comércio. Na realidade, a capitulação da campina do Taborda foi
10 seu desfecho apenas em solo brasileiro, não o definitivo, já que a pugna luso-neerlandesa
11 continuaria no palco internacional.
12 Longe de nós, a disputa prosseguiria sob a forma do bloqueio do Tejo pela marinha
13 neerlandesa e da consequente guerra marítima de 1657-61, bem como da ofensiva da
14 Companhia das Índias Orientais na Índia e, ainda, das negociações diplomáticas que
15 enfim levaram aos tratados de 1661 e 1669, pelos quais a república do Norte europeu
16 reconheceu a soberania portuguesa no Nordeste, em troca de substanciais concessões
17 financeiras e comerciais. Ao longo desses anos, a possibilidade de novo ataque ao Brasil
18 foi preocupação constante da Coroa; e ainda em 1703, quando de sua constituição, a
19 aliança luso-anglo-neerlandesa dirigida contra Luís XIV teria de resolver problemas
20 remanescentes do tempo da ocupação. Assim, a questão fundamental para o
21 estabelecimento das fronteiras do Brasil não esteve nem no Prata nem na Amazônia,
22 mas no Nordeste. Foi aí que sua integridade territorial correu maior perigo. Por
23 lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a
24 unidade nacional, como não o fará a independência do Uruguai. Mas a consolidação do
25 Brasil holandês teria certamente espatifado a América portuguesa.
Extraído e adaptado de: Evaldo Cabral de Mello, O Negócio do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 9-10.
Considere as três afirmações abaixo, acerca do uso de expressões verbais do texto com os tempos do futuro em português.
I. A forma teria de resolver (l. 19) expressa um evento que é futuro em relação a algum evento do passado.
II. A forma teria comprometido (l. 23) expressa um evento hipotético.
III. A forma fará (l. 24), embora no presente do indicativo, não expressa um evento futuro em relação ao nosso presente, mas em relação a um evento do passado.
Quais afirmações estão de acordo com o uso das expressões no texto?Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 132 de 172
132. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.
Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.” (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal)
Em “Para compreender ainda mais o comportamento deles” a expressão sublinhada equivale a “o seu comportamento”.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 133 de 172
133. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.
Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.” (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal)
Em “estudando as suas expressões corporais” e “formando um círculo em torno do cadáver” o gerúndio foi empregado com obediência às regras gramaticais.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 134 de 172
134. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.
Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.” (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal)
É correto afirmar que o mesmo ocorre no uso dessa forma nominal do verbo, em frases como “Estaremos estudando como melhor atendê-lo” e “Vou estar pesquisando o assunto em pauta”.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 135 de 172
135. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.
Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.” (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal)
Em “para o estudo dos sentimentos animais” há ideia de finalidade.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 136 de 172
136. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.
Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.” (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal)
Em “Quando um deles morre” e “enquanto choram copiosamente” há ideia de condição.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 137 de 172
137. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.
Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.” (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal)
Em “Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor” as vírgulas separam elementos com mesma função sintática na frase.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 138 de 172
138. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) A forma verbal obter significa “alcançar ou adquirir o que se pede ou se deseja”. Está correto seu emprego gramatical em “Paulo obteve três derrotas no Ministério Público catarinense”.
Correto
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Incorreto
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Pergunta 139 de 172
139. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Transformando em voz passiva a frase “No julgamento de ações civis, o juiz examina detalhadamente as questões apresentadas”, obtém-se a forma verbal “são examinadas”.
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 140 de 172
140. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Em relação ao emprego do sinal de crase, estão corretas as frases:
a) Solicito a Vossa Excelência o exame do presente documento.
b) A redação do contrato compete à Diretoria de Orçamento e Finanças.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 141 de 172
141. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “O americano Jackson Katz, 55, é um homem feminista – definição que lhe agrada. Dedica praticamente todo o seu tempo a combater a violência contra a mulher e a promover a igualdade entre os gêneros. (…) Em 1997, idealizou o primeiro projeto de prevenção à violência de gênero na história dos marines americanos. Katz – casado e pai de um filho – já prestou consultoria à Organização Mundial de Saúde e ao Exército americano.” (In: Veja, Rio de Janeiro: Abril, ano 49, n.2, p. 13, jan. 2016.)
No texto acima, o sinal indicativo de crase foi empregado corretamente, em todas as situações. Poderia ter ocorrido também diante dos verbos combater e promover, uma vez que o emprego desse acento é facultativo antes de verbos.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 142 de 172
142. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “O americano Jackson Katz, 55, é um homem feminista – definição que lhe agrada. Dedica praticamente todo o seu tempo a combater a violência contra a mulher e a promover a igualdade entre os gêneros. (…) Em 1997, idealizou o primeiro projeto de prevenção à violência de gênero na história dos marines americanos. Katz – casado e pai de um filho – já prestou consultoria à Organização Mundial de Saúde e ao Exército americano.” (In: Veja, Rio de Janeiro: Abril, ano 49, n.2, p. 13, jan. 2016.)
No texto, o travessão simples e o duplo isolam expressões que o autor quis enfatizar; gramaticalmente, podem ser substituídos, em ambos os casos, por ponto e vírgula.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 143 de 172
143. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “O americano Jackson Katz, 55, é um homem feminista – definição que lhe agrada. Dedica praticamente todo o seu tempo a combater a violência contra a mulher e a promover a igualdade entre os gêneros. (…) Em 1997, idealizou o primeiro projeto de prevenção à violência de gênero na história dos marines americanos. Katz – casado e pai de um filho – já prestou consultoria à Organização Mundial de Saúde e ao Exército americano.” (In: Veja, Rio de Janeiro: Abril, ano 49, n.2, p. 13, jan. 2016.)
Em “que lhe agrada” e em “Katz acredita que a igualdade de gêneros é necessária para todos”, o que é pronome relativo.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 144 de 172
144. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Observe as frases abaixo.
a) Vossa Senhoria deseja que lhe indiquemos seu novo escritório?
b) Vossa Senhoria desejais que vos indiquemos vosso novo escritório?
Ambas estão gramaticalmente corretas.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 145 de 172
145. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Analise as frases abaixo.
a) Nossa reinvindicação é igual à dos servidores estaduais.
b) O MPSC sediou o XX Congresso Nacional de Meio-Ambiente em abril.
As duas frases estão gramaticalmente corretas.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 146 de 172
146. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “Desde as primeiras viagens ao Atlântico Sul, os navegadores europeus reconheceram a importância dos portos de São Francisco, Ilha de Santa Catarina e Laguna, para as “estações da aguada” de suas embarcações. À época, os navios eram impulsionados a vela, com pequeno calado e autonomia de navegação limitada. Assim, esses portos eram de grande importância, especialmente para os navegadores que se dirigiam para o Rio da Prata ou para o Pacífico, através do Estreito de Magalhães.” (Adaptado de SANTOS, Sílvio Coelho dos. Nova História de Santa Catarina. Florianópolis: edição do Autor, 1977, p. 43.)
Em “os navegadores europeus reconheceram” a forma verbal encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, tempo que indica ação ocorrida e concluída em determinado momento do passado.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 147 de 172
147. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “Desde as primeiras viagens ao Atlântico Sul, os navegadores europeus reconheceram a importância dos portos de São Francisco, Ilha de Santa Catarina e Laguna, para as “estações da aguada” de suas embarcações. À época, os navios eram impulsionados a vela, com pequeno calado e autonomia de navegação limitada. Assim, esses portos eram de grande importância, especialmente para os navegadores que se dirigiam para o Rio da Prata ou para o Pacífico, através do Estreito de Magalhães.” (Adaptado de SANTOS, Sílvio Coelho dos. Nova História de Santa Catarina. Florianópolis: edição do Autor, 1977, p. 43.)
No texto acima observa-se o emprego do acento indicador de crase, em à época. Em a importância e a vela esse acento é facultativo.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 148 de 172
148. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “Desde as primeiras viagens ao Atlântico Sul, os navegadores europeus reconheceram a importância dos portos de São Francisco, Ilha de Santa Catarina e Laguna, para as “estações da aguada” de suas embarcações. À época, os navios eram impulsionados a vela, com pequeno calado e autonomia de navegação limitada. Assim, esses portos eram de grande importância, especialmente para os navegadores que se dirigiam para o Rio da Prata ou para o Pacífico, através do Estreito de Magalhães.” (Adaptado de SANTOS, Sílvio Coelho dos. Nova História de Santa Catarina. Florianópolis: edição do Autor, 1977, p. 43.)
No texto acima aparecem as palavras Atlântico, época, Pacífico, acentuadas graficamente por serem proparoxítonas.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 149 de 172
149. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “Desde as primeiras viagens ao Atlântico Sul, os navegadores europeus reconheceram a importância dos portos de São Francisco, Ilha de Santa Catarina e Laguna, para as “estações da aguada” de suas embarcações. À época, os navios eram impulsionados a vela, com pequeno calado e autonomia de navegação limitada. Assim, esses portos eram de grande importância, especialmente para os navegadores que se dirigiam para o Rio da Prata ou para o Pacífico, através do Estreito de Magalhães.” (Adaptado de SANTOS, Sílvio Coelho dos. Nova História de Santa Catarina. Florianópolis: edição do Autor, 1977, p. 43.)
O acento gráfico em navegação, através e Magalhães obedece à mesma regra gramatical.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 150 de 172
150. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) A frase abaixo está gramaticalmente correta.
O índice de casos da gripe H1N1 neste ano está preocupando o governo; contribuíram para isso o número de doentes infectados e o de óbitos.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 151 de 172
151. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Examine as frases abaixo quanto ao emprego de a (preposição) e há (do verbo haver).
a) Estive em Brasília há poucos dias.
b) A reunião acontecerá daqui a pouco.
c) Aquele julgamento aconteceu há cerca de vinte anos.
d) Estive há pouco a um passo de perder a paciência.
Todas as frases estão gramaticalmente corretas.Correto
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Incorreto
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Pergunta 152 de 172
152. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Examine as frases abaixo para responder à Questão.
a) Viveríamos bem melhor se não houvessem conflitos.
b) Os deputados haviam abandonado a sala.
c) Nossos alunos se houveram bem neste concurso público.
d) Até hoje houve duas guerras mundiais.
e) Deve haver muitas pessoas interessadas neste parecer.
Em a, a forma verbal houvessem está empregada corretamente e corresponde a existissem.Correto
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Incorreto
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Pergunta 153 de 172
153. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Examine as frases abaixo para responder à Questão.
a) Viveríamos bem melhor se não houvessem conflitos.
b) Os deputados haviam abandonado a sala.
c) Nossos alunos se houveram bem neste concurso público.
d) Até hoje houve duas guerras mundiais.
e) Deve haver muitas pessoas interessadas neste parecer.
As frases b e c estão gramaticalmente corretas; nelas o verbo haver é pessoal e possui sujeito.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 154 de 172
154. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Examine as frases abaixo para responder à Questão.
a) Viveríamos bem melhor se não houvessem conflitos.
b) Os deputados haviam abandonado a sala.
c) Nossos alunos se houveram bem neste concurso público.
d) Até hoje houve duas guerras mundiais.
e) Deve haver muitas pessoas interessadas neste parecer.
As frases d e e estão gramaticalmente corretas; nelas o verbo haver é impessoal.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 155 de 172
155. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Examine as frases abaixo para responder à Questão.
a) Viveríamos bem melhor se não houvessem conflitos.
b) Os deputados haviam abandonado a sala.
c) Nossos alunos se houveram bem neste concurso público.
d) Até hoje houve duas guerras mundiais.
e) Deve haver muitas pessoas interessadas neste parecer.
Em e, a locução verbal Deve haver poderia ser substituída por Devem existir e a frase continuaria gramaticalmente correta.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 156 de 172
156. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
Na linguagem formal não se pode empregar este/esse indistintamente. O pronome esse, por exemplo, informa o tempo não muito distante do momento da fala/escrita ou é empregado ao se fazer referência a algo anteriormente mencionado. Assim, ele está bem colocado, nas duas vezes em que aparece no texto.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 157 de 172
157. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
No texto, a expressão “de navegadores brasileiros” tem a mesma função sintática de “a cidade de Xangai”.Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
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Pergunta 158 de 172
158. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
Em “Essa também é a primeira vez” há ideia de inclusão.Correto
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Pergunta 159 de 172
159. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
Para ficar caracterizada a ideia de passado distante, a expressão “há mais de três anos” deve ser reescrita: “há mais de três anos atrás”.Correto
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Pergunta 160 de 172
160. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
Em “chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente” a expressão sublinhada equivale, em linguagem formal, a “chegou no ponto mais distante”.Correto
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Pergunta 161 de 172
161. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
As palavras negociação, autorização e expedição formam o plural como navegações.Correto
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Pergunta 162 de 172
162. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
Apesar de o trema ter desaparecido da língua portuguesa, ele se conserva em nomes estrangeiros, como em Schürmann.Correto
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Pergunta 163 de 172
163. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades do país.” (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-vez-na-antartica.html)
Observe a frase abaixo.
“Como gostam de aventuras, os Schürmann se tornaram navegadores.”
A palavra como conserva o mesmo sentido em “Esses catarinenses são tão aventureiros como o foram Colombo e Cabral ”Correto
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Pergunta 164 de 172
164. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Das frases abaixo, a que apresenta ideia de causa é c.
a) Eu me preparei para as provas; portanto, serei aprovado.
b) Caso eu seja aprovado, ficarei feliz.
c) Desejo a aprovação no concurso, porque sempre pretendi entrar no MP.Correto
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Pergunta 165 de 172
165. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) A expressão não obstante corresponde a uma ideia adversativa. Está correto seu emprego, em “Espero me sair bem nesta prova, não obstante estar bem preparado”.
Correto
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Pergunta 166 de 172
166. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) A frase “Quando o juiz sentou na mesa, já havia tomado a decisão que mais gostava” está gramaticalmente correta quanto ao emprego de preposição.
Correto
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Pergunta 167 de 172
167. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Observe as frases abaixo.
a) “Tudo isso são inverdades”, disse o promotor.
b) Hoje são 20 de junho.
c) Os culpados pela elaboração do trabalho somos sempre nós.
Todas as frases estão corretas, pois a concordância do verbo ser pode ocorrer entre o verbo e o predicativo do sujeito.Correto
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Pergunta 168 de 172
168. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “Pós-impressionismo foi uma definição elástica para agrupar artistas que ultrapassavam um movimento claramente estabelecido, o impressionismo – mas tateavam, com ansiedade explícita, em busca de um novo referencial. O impressionismo firmou-se como o movimento mais célebre da pintura do século XIX, por obra de uma geração que, com Claude Monet e Pierre-Auguste Renoir à frente, usou da força de seu individualismo e autoestima inabaláveis para atacar as convenções da arte acadêmica.” (In: Veja, Rio de Janeiro: Abril, ano 49, n.18, p. 93, mai. 2016.)
Em “Pós-impressionismo foi uma definição elástica”, pós-impressionismo é o sujeito do verbo ser, que tem como objeto direto uma definição elástica.Correto
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Pergunta 169 de 172
169. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “Pós-impressionismo foi uma definição elástica para agrupar artistas que ultrapassavam um movimento claramente estabelecido, o impressionismo – mas tateavam, com ansiedade explícita, em busca de um novo referencial. O impressionismo firmou-se como o movimento mais célebre da pintura do século XIX, por obra de uma geração que, com Claude Monet e Pierre-Auguste Renoir à frente, usou da força de seu individualismo e autoestima inabaláveis para atacar as convenções da arte acadêmica.” (In: Veja, Rio de Janeiro: Abril, ano 49, n.18, p. 93, mai. 2016.)
No sistema ortográfico vigente, o emprego do hífen é determinado nas palavras iniciadas por prefixos tônicos como pós, pré e pró. Por esse motivo, pós-impressionismo é hifenizado.Correto
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Pergunta 170 de 172
170. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) “Pós-impressionismo foi uma definição elástica para agrupar artistas que ultrapassavam um movimento claramente estabelecido, o impressionismo – mas tateavam, com ansiedade explícita, em busca de um novo referencial. O impressionismo firmou-se como o movimento mais célebre da pintura do século XIX, por obra de uma geração que, com Claude Monet e Pierre-Auguste Renoir à frente, usou da força de seu individualismo e autoestima inabaláveis para atacar as convenções da arte acadêmica.” (In: Veja, Rio de Janeiro: Abril, ano 49, n.18, p. 93, mai. 2016.)
Palavras como autoobservação e autohomenagem devem ser grafadas sem hífen, como autoestima.Correto
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Pergunta 171 de 172
171. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Estão corretas as frases, quanto à hifenização:
a) O abaixo-assinado foi entregue à diretoria da empresa.
b) Os abaixo assinados solicitaram aumento salarial.Correto
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Pergunta 172 de 172
172. Pergunta
(MP-SC – 2016 – MP-SC – Promotor de Justiça) Está gramaticalmente correta esta frase:
Não faço cessão dos meus direitos!Correto
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