Sumário do Quiz
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Information
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Pergunta 1 de 22
1. Pergunta
(IBADE – 2017 – PC-AC – Delegado de Polícia Civil) Olhador de anúncio
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e malhas. O que é desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresta para se recolher debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. Faz calor, um calor daqueles. Mas a página aconchegante instala imediatamente o inverno, e sentimo-nos na aflita necessidade de proteger o irmão corpo sob a maciez desse cobertor, e…
Não. A mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem adianta telefonar para a loja ou para a agência de publicidade, pedindo endereço da moça do cobertor antialérgico de textura nova. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como outra qualquer. Tome juízo, amigo. E leve só o cobertor.
São decepções de olhador de anúncios. […].
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens publicitárias. É o mundo visto através da arte de vender. “As lojas fazem tudo por amor”. Já sabemos, pela estória do cobertormulher (uma palavra só) que esse tudo é muito relativo. “Em nossas vitrinas a japona é irresistível”. Então, precavidos, não passaremos diante das vitrinas. E essa outra mensagem é, mesmo, de alta prudência: “Aprenda a ver com os dois olhos”. Precisamos deles para navegar na maré de surrealismo que cobre outro setor da publicidade: “Na liquidação nacional, a casa x tritura preços”. Os preços virando pó, num país inteiramente líquido: vejam a força da imagem. Rara espécie animal aparece de repente: “Comprar na loja y é supergalinha-morta”.
Prosseguimos, invocados, sonhando “o sonho branco das noites de julho”. “Ponha uma onça no seu gravador”. “A alegria está no açúcar”. “Pneu de ombros arredondados é mais pneu”. “Tip-Tip tem sabor de céu”. “Use nossa palmilha voadora”. “Seus pés estão chorando por falta das meias Rouxinol, que rouxinolizam o andar”. “Neste relógio, você escolhe a hora”. “Ponha você neste perfume”. “Toda a sua família cabe neste refrigerador e ainda sobra lugar para o peru de Natal”. “Sirva nossa lingerie como champanha; é mais leve e mais espumante”.
O olhador sente o prazer de novas associações de coisas, animais e pessoas; e esse prazer é poético. Quem disse que a poesia anda desvalorizada? A bossa dos anúncios prova o contrário. E ao vender-nos qualquer mercadoria, eles nos dão de presente “algo mais”, que é o produto da imaginação e tem serventia, as coisas concretas, que também de pão abstrato se nutre o homem.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 151-2.Em relação ao trecho “Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e malhas.” é correto afirmar que:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 2 de 22
2. Pergunta
(IBADE – 2017 – PC-AC – Delegado de Polícia Civil) Olhador de anúncio
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e malhas. O que é desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresta para se recolher debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. Faz calor, um calor daqueles. Mas a página aconchegante instala imediatamente o inverno, e sentimo-nos na aflita necessidade de proteger o irmão corpo sob a maciez desse cobertor, e…
Não. A mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem adianta telefonar para a loja ou para a agência de publicidade, pedindo endereço da moça do cobertor antialérgico de textura nova. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como outra qualquer. Tome juízo, amigo. E leve só o cobertor.
São decepções de olhador de anúncios. […].
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens publicitárias. É o mundo visto através da arte de vender. “As lojas fazem tudo por amor”. Já sabemos, pela estória do cobertormulher (uma palavra só) que esse tudo é muito relativo. “Em nossas vitrinas a japona é irresistível”. Então, precavidos, não passaremos diante das vitrinas. E essa outra mensagem é, mesmo, de alta prudência: “Aprenda a ver com os dois olhos”. Precisamos deles para navegar na maré de surrealismo que cobre outro setor da publicidade: “Na liquidação nacional, a casa x tritura preços”. Os preços virando pó, num país inteiramente líquido: vejam a força da imagem. Rara espécie animal aparece de repente: “Comprar na loja y é supergalinha-morta”.
Prosseguimos, invocados, sonhando “o sonho branco das noites de julho”. “Ponha uma onça no seu gravador”. “A alegria está no açúcar”. “Pneu de ombros arredondados é mais pneu”. “Tip-Tip tem sabor de céu”. “Use nossa palmilha voadora”. “Seus pés estão chorando por falta das meias Rouxinol, que rouxinolizam o andar”. “Neste relógio, você escolhe a hora”. “Ponha você neste perfume”. “Toda a sua família cabe neste refrigerador e ainda sobra lugar para o peru de Natal”. “Sirva nossa lingerie como champanha; é mais leve e mais espumante”.
O olhador sente o prazer de novas associações de coisas, animais e pessoas; e esse prazer é poético. Quem disse que a poesia anda desvalorizada? A bossa dos anúncios prova o contrário. E ao vender-nos qualquer mercadoria, eles nos dão de presente “algo mais”, que é o produto da imaginação e tem serventia, as coisas concretas, que também de pão abstrato se nutre o homem.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 151-2.Sobre o texto, leia as afirmativas.
I. É escrito em linguagem-padrão; possui um tom do discurso que varia entre o ligeiro e o polêmico, comum em crônicas.
II. Há nele caráter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do cotidiano, um acontecimento banal.
III. Tem como intuito convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a ideia ou ponto de vista exposto.
IV. É injuntivo, pois possui a maioria dos verbos no imperativo.
Está correto apenas o que se afirma em:Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 3 de 22
3. Pergunta
(IBADE – 2017 – PC-AC – Delegado de Polícia Civil) Olhador de anúncio
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e malhas. O que é desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresta para se recolher debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. Faz calor, um calor daqueles. Mas a página aconchegante instala imediatamente o inverno, e sentimo-nos na aflita necessidade de proteger o irmão corpo sob a maciez desse cobertor, e…
Não. A mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem adianta telefonar para a loja ou para a agência de publicidade, pedindo endereço da moça do cobertor antialérgico de textura nova. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como outra qualquer. Tome juízo, amigo. E leve só o cobertor.
São decepções de olhador de anúncios. […].
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens publicitárias. É o mundo visto através da arte de vender. “As lojas fazem tudo por amor”. Já sabemos, pela estória do cobertormulher (uma palavra só) que esse tudo é muito relativo. “Em nossas vitrinas a japona é irresistível”. Então, precavidos, não passaremos diante das vitrinas. E essa outra mensagem é, mesmo, de alta prudência: “Aprenda a ver com os dois olhos”. Precisamos deles para navegar na maré de surrealismo que cobre outro setor da publicidade: “Na liquidação nacional, a casa x tritura preços”. Os preços virando pó, num país inteiramente líquido: vejam a força da imagem. Rara espécie animal aparece de repente: “Comprar na loja y é supergalinha-morta”.
Prosseguimos, invocados, sonhando “o sonho branco das noites de julho”. “Ponha uma onça no seu gravador”. “A alegria está no açúcar”. “Pneu de ombros arredondados é mais pneu”. “Tip-Tip tem sabor de céu”. “Use nossa palmilha voadora”. “Seus pés estão chorando por falta das meias Rouxinol, que rouxinolizam o andar”. “Neste relógio, você escolhe a hora”. “Ponha você neste perfume”. “Toda a sua família cabe neste refrigerador e ainda sobra lugar para o peru de Natal”. “Sirva nossa lingerie como champanha; é mais leve e mais espumante”.
O olhador sente o prazer de novas associações de coisas, animais e pessoas; e esse prazer é poético. Quem disse que a poesia anda desvalorizada? A bossa dos anúncios prova o contrário. E ao vender-nos qualquer mercadoria, eles nos dão de presente “algo mais”, que é o produto da imaginação e tem serventia, as coisas concretas, que também de pão abstrato se nutre o homem.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 151-2.Verifica-se a interação do locutor em relação ao interlocutor na seguinte passagem do texto:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 4 de 22
4. Pergunta
(IBADE – 2017 – PC-AC – Delegado de Polícia Civil) Olhador de anúncio
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e malhas. O que é desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresta para se recolher debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. Faz calor, um calor daqueles. Mas a página aconchegante instala imediatamente o inverno, e sentimo-nos na aflita necessidade de proteger o irmão corpo sob a maciez desse cobertor, e…
Não. A mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem adianta telefonar para a loja ou para a agência de publicidade, pedindo endereço da moça do cobertor antialérgico de textura nova. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como outra qualquer. Tome juízo, amigo. E leve só o cobertor.
São decepções de olhador de anúncios. […].
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens publicitárias. É o mundo visto através da arte de vender. “As lojas fazem tudo por amor”. Já sabemos, pela estória do cobertormulher (uma palavra só) que esse tudo é muito relativo. “Em nossas vitrinas a japona é irresistível”. Então, precavidos, não passaremos diante das vitrinas. E essa outra mensagem é, mesmo, de alta prudência: “Aprenda a ver com os dois olhos”. Precisamos deles para navegar na maré de surrealismo que cobre outro setor da publicidade: “Na liquidação nacional, a casa x tritura preços”. Os preços virando pó, num país inteiramente líquido: vejam a força da imagem. Rara espécie animal aparece de repente: “Comprar na loja y é supergalinha-morta”.
Prosseguimos, invocados, sonhando “o sonho branco das noites de julho”. “Ponha uma onça no seu gravador”. “A alegria está no açúcar”. “Pneu de ombros arredondados é mais pneu”. “Tip-Tip tem sabor de céu”. “Use nossa palmilha voadora”. “Seus pés estão chorando por falta das meias Rouxinol, que rouxinolizam o andar”. “Neste relógio, você escolhe a hora”. “Ponha você neste perfume”. “Toda a sua família cabe neste refrigerador e ainda sobra lugar para o peru de Natal”. “Sirva nossa lingerie como champanha; é mais leve e mais espumante”.
O olhador sente o prazer de novas associações de coisas, animais e pessoas; e esse prazer é poético. Quem disse que a poesia anda desvalorizada? A bossa dos anúncios prova o contrário. E ao vender-nos qualquer mercadoria, eles nos dão de presente “algo mais”, que é o produto da imaginação e tem serventia, as coisas concretas, que também de pão abstrato se nutre o homem.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 151-2.Sobre o segmento “Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.” é correto afirmar que:
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 5 de 22
5. Pergunta
(IBADE – 2017 – PC-AC – Delegado de Polícia Civil) Olhador de anúncio
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e malhas. O que é desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresta para se recolher debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. Faz calor, um calor daqueles. Mas a página aconchegante instala imediatamente o inverno, e sentimo-nos na aflita necessidade de proteger o irmão corpo sob a maciez desse cobertor, e…
Não. A mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem adianta telefonar para a loja ou para a agência de publicidade, pedindo endereço da moça do cobertor antialérgico de textura nova. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como outra qualquer. Tome juízo, amigo. E leve só o cobertor.
São decepções de olhador de anúncios. […].
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens publicitárias. É o mundo visto através da arte de vender. “As lojas fazem tudo por amor”. Já sabemos, pela estória do cobertormulher (uma palavra só) que esse tudo é muito relativo. “Em nossas vitrinas a japona é irresistível”. Então, precavidos, não passaremos diante das vitrinas. E essa outra mensagem é, mesmo, de alta prudência: “Aprenda a ver com os dois olhos”. Precisamos deles para navegar na maré de surrealismo que cobre outro setor da publicidade: “Na liquidação nacional, a casa x tritura preços”. Os preços virando pó, num país inteiramente líquido: vejam a força da imagem. Rara espécie animal aparece de repente: “Comprar na loja y é supergalinha-morta”.
Prosseguimos, invocados, sonhando “o sonho branco das noites de julho”. “Ponha uma onça no seu gravador”. “A alegria está no açúcar”. “Pneu de ombros arredondados é mais pneu”. “Tip-Tip tem sabor de céu”. “Use nossa palmilha voadora”. “Seus pés estão chorando por falta das meias Rouxinol, que rouxinolizam o andar”. “Neste relógio, você escolhe a hora”. “Ponha você neste perfume”. “Toda a sua família cabe neste refrigerador e ainda sobra lugar para o peru de Natal”. “Sirva nossa lingerie como champanha; é mais leve e mais espumante”.
O olhador sente o prazer de novas associações de coisas, animais e pessoas; e esse prazer é poético. Quem disse que a poesia anda desvalorizada? A bossa dos anúncios prova o contrário. E ao vender-nos qualquer mercadoria, eles nos dão de presente “algo mais”, que é o produto da imaginação e tem serventia, as coisas concretas, que também de pão abstrato se nutre o homem.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 151-2.Assinale a opção que pode substituir o conector destacado no trecho “Precisamos deles PARA navegar na maré de surrealismo que cobre outro setor da publicidade”, sem que o sentido que se estabelece entre os elementos do período seja alterado.
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
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Pergunta 6 de 22
6. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A1AAA
A diferença básica entre as polícias civil e militar é a essência de suas atividades, pois assim desenhou o constituinte original: a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF), em seu art. 144, atribui à polícia federal e às polícias civis dos estados as funções de polícia judiciária — de natureza essencialmente investigatória, com vistas à colheita de provas e, assim, à viabilização do transcorrer da ação penal — e a apuração de infrações penais.
Enquanto a polícia civil descobre, apura, colhe provas de crimes, propiciando a existência do processo criminal e a eventual condenação do delinquente, a polícia militar, fardada, faz o patrulhamento ostensivo, isto é, visível, claro e perceptível pelas ruas. Atua de modo preventivo-repressivo, mas não é seu mister a investigação de crimes. Da mesma forma, não cabe ao delegado de polícia de carreira e a seus agentes sair pelas ruas ostensivamente em patrulhamento. A própria comunidade identifica na farda a polícia repressiva; quando ocorre um crime, em regra, esta é a primeira a ser chamada. Depois, havendo prisão em flagrante, por exemplo, atinge-se a fase de persecução penal, e ocorre o ingresso da polícia civil, cuja identificação não se dá necessariamente pelos trajes usados.
Guilherme de Souza Nucci. Direitos humanos versus segurança pública. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 43 (com adaptações).Infere-se das informações do texto CB1A1AAA que
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 7 de 22
7. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A1AAA
A diferença básica entre as polícias civil e militar é a essência de suas atividades, pois assim desenhou o constituinte original: a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF), em seu art. 144, atribui à polícia federal e às polícias civis dos estados as funções de polícia judiciária — de natureza essencialmente investigatória, com vistas à colheita de provas e, assim, à viabilização do transcorrer da ação penal — e a apuração de infrações penais.
Enquanto a polícia civil descobre, apura, colhe provas de crimes, propiciando a existência do processo criminal e a eventual condenação do delinquente, a polícia militar, fardada, faz o patrulhamento ostensivo, isto é, visível, claro e perceptível pelas ruas. Atua de modo preventivo-repressivo, mas não é seu mister a investigação de crimes. Da mesma forma, não cabe ao delegado de polícia de carreira e a seus agentes sair pelas ruas ostensivamente em patrulhamento. A própria comunidade identifica na farda a polícia repressiva; quando ocorre um crime, em regra, esta é a primeira a ser chamada. Depois, havendo prisão em flagrante, por exemplo, atinge-se a fase de persecução penal, e ocorre o ingresso da polícia civil, cuja identificação não se dá necessariamente pelos trajes usados.
Guilherme de Souza Nucci. Direitos humanos versus segurança pública. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 43 (com adaptações).O texto CB1A1AAA é predominantemente
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 8 de 22
8. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A1BBB
1 A principal finalidade da investigação criminal,
materializada no inquérito policial (IP), é a de reunir elementos
mínimos de materialidade e autoria delitiva antes de se
4 instaurar o processo criminal, de modo a evitarem-se, assim,
ações infundadas, as quais certamente implicam grande
transtorno para quem se vê acusado por um crime que não
7 cometeu.
Modernamente, o IP deixou de ser o procedimento
absolutamente inquisitorial e discricionário de outrora.
10 A participação das partes, pessoalmente ou por seus advogados
ou defensores públicos, vem ganhando espaço a cada dia, com
o objetivo de garantir que o IP seja um instrumento imparcial
13 de investigação em busca da verdade dos fatos.
Acrescente-se que o estigma provocado por uma ação
penal pode perdurar por toda a vida e, por isso, para ser
16 promovida, a acusação deve conter fundamentos fáticos
e jurídicos suficientes, o que, em regra, se consegue por meio
do IP.
Carlos Alberto Marchi de Queiroz (Coord.). Manual de polícia judiciária: doutrina, modelos, legislação. 6.ª ed. São Paulo: Delegacia Geral de Polícia, 2010 (com adaptações).Nas orações em que ocorrem no texto CB1A1BBB, os elementos “assim” (l.4) e “por isso” (l.15) expressam, respectivamente, as ideias de
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 9 de 22
9. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A1BBB
1 A principal finalidade da investigação criminal,
materializada no inquérito policial (IP), é a de reunir elementos
mínimos de materialidade e autoria delitiva antes de se
4 instaurar o processo criminal, de modo a evitarem-se, assim,
ações infundadas, as quais certamente implicam grande
transtorno para quem se vê acusado por um crime que não
7 cometeu.
Modernamente, o IP deixou de ser o procedimento
absolutamente inquisitorial e discricionário de outrora.
10 A participação das partes, pessoalmente ou por seus advogados
ou defensores públicos, vem ganhando espaço a cada dia, com
o objetivo de garantir que o IP seja um instrumento imparcial
13 de investigação em busca da verdade dos fatos.
Acrescente-se que o estigma provocado por uma ação
penal pode perdurar por toda a vida e, por isso, para ser
16 promovida, a acusação deve conter fundamentos fáticos
e jurídicos suficientes, o que, em regra, se consegue por meio
do IP.
Carlos Alberto Marchi de Queiroz (Coord.). Manual de polícia judiciária: doutrina, modelos, legislação. 6.ª ed. São Paulo: Delegacia Geral de Polícia, 2010 (com adaptações).No texto CB1A1BBB, uma ação que se desenvolve gradualmente é introduzida pela
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 10 de 22
10. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A2AAA
1 O termo nude é do inglês e vem sendo utilizado na
Internet por usuários de redes sociais para designar fotos
íntimas que retratam a pessoa sem roupa. O envio e a troca de
4 nudes são facilitados em aplicativos de celular, o que torna essa
prática popular entre seus usuários, incluindo-se menores de
idade, e facilita o compartilhamento das fotos.
7 Havendo vazamento de fotos íntimas, há violação do
direito de imagem da pessoa prejudicada, que, por isso, terá
amparo do Estado. A pena para o acusado de vazar as fotos
10 ainda pode ser considerada branda, sendo um pouco mais
severa quando se trata de um crime contra a infância. “Quando
se trata de crianças e adolescentes, há um agravante, pois, no
13 art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é qualificada
como crime grave a divulgação de fotos, gravações ou imagens
de crianças ou adolescentes, sendo prevista a pena de três a seis
16 anos de prisão, além de pagamento de multa, para os que
cometem esse crime”, diz a advogada presidente da Comissão
de Direitos Humanos da OAB/AC.
19 Para combater o compartilhamento de fotos íntimas
por terceiros, são necessárias ações preventivas, afirma a
advogada. Jovens e adolescentes devem ser educados, de forma
22 que tenham dimensão do problema que a divulgação desse tipo
de imagem pode acarretar.
Internet: https://jornaldosdez.wordpress.com (com adaptações)Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma proposta de reescrita para o primeiro período do texto CB1A2AAA. Assinale a opção que apresenta proposta que mantém o sentido original e a correção gramatical do texto.
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 11 de 22
11. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A2AAA
1 O termo nude é do inglês e vem sendo utilizado na
Internet por usuários de redes sociais para designar fotos
íntimas que retratam a pessoa sem roupa. O envio e a troca de
4 nudes são facilitados em aplicativos de celular, o que torna essa
prática popular entre seus usuários, incluindo-se menores de
idade, e facilita o compartilhamento das fotos.
7 Havendo vazamento de fotos íntimas, há violação do
direito de imagem da pessoa prejudicada, que, por isso, terá
amparo do Estado. A pena para o acusado de vazar as fotos
10 ainda pode ser considerada branda, sendo um pouco mais
severa quando se trata de um crime contra a infância. “Quando
se trata de crianças e adolescentes, há um agravante, pois, no
13 art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é qualificada
como crime grave a divulgação de fotos, gravações ou imagens
de crianças ou adolescentes, sendo prevista a pena de três a seis
16 anos de prisão, além de pagamento de multa, para os que
cometem esse crime”, diz a advogada presidente da Comissão
de Direitos Humanos da OAB/AC.
19 Para combater o compartilhamento de fotos íntimas
por terceiros, são necessárias ações preventivas, afirma a
advogada. Jovens e adolescentes devem ser educados, de forma
22 que tenham dimensão do problema que a divulgação desse tipo
de imagem pode acarretar.
Internet: https://jornaldosdez.wordpress.com (com adaptações)A correção gramatical e o sentido original do texto CB1A2AAA seriam preservados, se, no trecho ‘Quando se trata de crianças e adolescentes, há um agravante, pois, no art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é qualificada como crime grave a divulgação de fotos, gravações ou imagens de crianças ou adolescentes’ (l. 11 a 15),
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 12 de 22
12. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A2AAA
1 O termo nude é do inglês e vem sendo utilizado na
Internet por usuários de redes sociais para designar fotos
íntimas que retratam a pessoa sem roupa. O envio e a troca de
4 nudes são facilitados em aplicativos de celular, o que torna essa
prática popular entre seus usuários, incluindo-se menores de
idade, e facilita o compartilhamento das fotos.
7 Havendo vazamento de fotos íntimas, há violação do
direito de imagem da pessoa prejudicada, que, por isso, terá
amparo do Estado. A pena para o acusado de vazar as fotos
10 ainda pode ser considerada branda, sendo um pouco mais
severa quando se trata de um crime contra a infância. “Quando
se trata de crianças e adolescentes, há um agravante, pois, no
13 art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é qualificada
como crime grave a divulgação de fotos, gravações ou imagens
de crianças ou adolescentes, sendo prevista a pena de três a seis
16 anos de prisão, além de pagamento de multa, para os que
cometem esse crime”, diz a advogada presidente da Comissão
de Direitos Humanos da OAB/AC.
19 Para combater o compartilhamento de fotos íntimas
por terceiros, são necessárias ações preventivas, afirma a
advogada. Jovens e adolescentes devem ser educados, de forma
22 que tenham dimensão do problema que a divulgação desse tipo
de imagem pode acarretar.
Internet: https://jornaldosdez.wordpress.com (com adaptações)No texto CB1A2AAA, a oração “Para combater o compartilhamento de fotos íntimas por terceiros” (l.19 e 20) expressa ideia de
Correto
Parabéns, você acertou!
Incorreto
Você errou a resposta, confira o gabarito em verde.
-
Pergunta 13 de 22
13. Pergunta
(CESPE – 2017 – PC-GO – Delegado de Polícia Civil) Texto CB1A2AAA
1 O termo nude é do inglês e vem sendo utilizado na
Internet por usuários de redes sociais para designar fotos
íntimas que retratam a pessoa sem roupa. O envio e a troca de
4 nudes são facilitados em aplicativos de celular, o que torna essa
prática popular entre seus usuários, incluindo-se menores de
idade, e facilita o compartilhamento das fotos.
7 Havendo vazamento de fotos íntimas, há violação do
direito de imagem da pessoa prejudicada, que, por isso, terá
amparo do Estado. A pena para o acusado de vazar as fotos
10 ainda pode ser considerada branda, sendo um pouco mais
severa quando se trata de um crime contra a infância. “Quando
se trata de crianças e adolescentes, há um agravante, pois, no
13 art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é qualificada
como crime grave a divulgação de fotos, gravações ou imagens
de crianças ou adolescentes, sendo prevista a pena de três a seis
16 anos de prisão, além de pagamento de multa, para os que
cometem esse crime”, diz a advogada presidente da Comissão
de Direitos Humanos da OAB/AC.
19 Para combater o compartilhamento de fotos íntimas
por terceiros, são necessárias ações preventivas, afirma a
advogada. Jovens e adolescentes devem ser educados, de forma
22 que tenham dimensão do problema que a divulgação desse tipo
de imagem pode acarretar.
Internet: https://jornaldosdez.wordpress.com (com adaptações)Mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do texto CB1A2AAA, a forma verbal “afirma” (l.20) poderia ser substituída por
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Pergunta 14 de 22
14. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil) Texto para responder às questões de 01 a 05.
Não são só ladrões os que roubam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões, que mais própria ou dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: “Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos…” Ditosa a Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações, se nelas não padecera a justiça as mesmas afrontas. Quantas vezes se viu em Roma ir a enforcar um ladrão por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, um ditador por ter roubado uma província! E quantos ladrões teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes? De um chamado Seronato disse com discreta contraposição Sidônio Apolinar: Non cessat simul furta, vel punire, vel facere. Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo, para roubar ele só.
VIEIRA, Antônio. Sermões. In: MOTTA, Dantas. Primeira epistola de Jm. Jzé. da Sva. Xer. – o Tiradentes – aos ladrões ricos. Rio: Civilização Brasileira, 1967, p. s/n°Para persuadir o ouvinte a chegar a determinada conclusão, o falante, ao argum entar, recorre comumente a estratégias como as seguintes:
1. justificar a tese esposada.
2. apoiar-se em fatos históricos.
3. especificar, com exemplo, fato genérico.
4. apelar para argumento de autoridade.
No texto apresentado, o autor recorre a:Correto
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Pergunta 15 de 22
15. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil) Texto para responder às questões de 01 a 05.
Não são só ladrões os que roubam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões, que mais própria ou dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: “Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos…” Ditosa a Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações, se nelas não padecera a justiça as mesmas afrontas. Quantas vezes se viu em Roma ir a enforcar um ladrão por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, um ditador por ter roubado uma província! E quantos ladrões teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes? De um chamado Seronato disse com discreta contraposição Sidônio Apolinar: Non cessat simul furta, vel punire, vel facere. Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo, para roubar ele só.
VIEIRA, Antônio. Sermões. In: MOTTA, Dantas. Primeira epistola de Jm. Jzé. da Sva. Xer. – o Tiradentes – aos ladrões ricos. Rio: Civilização Brasileira, 1967, p. s/n°Constitui um equívoco de leitura supor que o pronome em destaque se refere ao elemento do texto indicado em:
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Pergunta 16 de 22
16. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil) Texto para responder às questões de 01 a 05.
Não são só ladrões os que roubam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões, que mais própria ou dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: “Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos…” Ditosa a Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações, se nelas não padecera a justiça as mesmas afrontas. Quantas vezes se viu em Roma ir a enforcar um ladrão por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, um ditador por ter roubado uma província! E quantos ladrões teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes? De um chamado Seronato disse com discreta contraposição Sidônio Apolinar: Non cessat simul furta, vel punire, vel facere. Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo, para roubar ele só.
VIEIRA, Antônio. Sermões. In: MOTTA, Dantas. Primeira epistola de Jm. Jzé. da Sva. Xer. – o Tiradentes – aos ladrões ricos. Rio: Civilização Brasileira, 1967, p. s/n°Evidencia-se o contraste semântico observado no primeiro período do texto inserindo-se, entre a forma verbal “são” e o demonstrativo “aqueles” (vide: “são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões”), a seguinte palavra ou expressão:
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Pergunta 17 de 22
17. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil) Texto para responder às questões de 01 a 05.
Não são só ladrões os que roubam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões, que mais própria ou dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: “Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos…” Ditosa a Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações, se nelas não padecera a justiça as mesmas afrontas. Quantas vezes se viu em Roma ir a enforcar um ladrão por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, um ditador por ter roubado uma província! E quantos ladrões teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes? De um chamado Seronato disse com discreta contraposição Sidônio Apolinar: Non cessat simul furta, vel punire, vel facere. Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo, para roubar ele só.
VIEIRA, Antônio. Sermões. In: MOTTA, Dantas. Primeira epistola de Jm. Jzé. da Sva. Xer. – o Tiradentes – aos ladrões ricos. Rio: Civilização Brasileira, 1967, p. s/n°Releia-se a seguinte passagem: Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, VIU que uma grande tropa de varas e ministros de justiça LEVAVAM a ENFORCAR uns ladrões, e COMEÇOU a bradar: “Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos…” Ditosa a Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações, se nelas não PADECERA a justiça as mesmas afrontas.
Em relação às formas verbais em destaque, carece de sustentação o comentário feito em:
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Pergunta 18 de 22
18. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil) Texto para responder às questões de 01 a 05.
Não são só ladrões os que roubam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões, que mais própria ou dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: “Lá vão os ladrões grandes enforcar os pequenos…” Ditosa a Grécia, que tinha tal pregador! E mais ditosas as outras nações, se nelas não padecera a justiça as mesmas afrontas. Quantas vezes se viu em Roma ir a enforcar um ladrão por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, um ditador por ter roubado uma província! E quantos ladrões teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes? De um chamado Seronato disse com discreta contraposição Sidônio Apolinar: Non cessat simul furta, vel punire, vel facere. Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão inveja. Queria tirar os ladrões do mundo, para roubar ele só.
VIEIRA, Antônio. Sermões. In: MOTTA, Dantas. Primeira epistola de Jm. Jzé. da Sva. Xer. – o Tiradentes – aos ladrões ricos. Rio: Civilização Brasileira, 1967, p. s/n°Considerem-se as seguintes orações:
1. se nelas não padecera A JUSTIÇA as mesmas afrontas
2. …QUANTOS LADRÕES teriam enforcado estes mesmos ladrões triunfantes?
3. De um chamado Seronato disse com discreta contraposição SIDÔNIO APOLINARNessas orações, a função de sujeito é exercida pelos termos destacados em:
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Pergunta 19 de 22
19. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil – Reaplicação) Texto para as questões de 01 a 05.
Não raro as palavras “moral” e “ética” aparecem num mesmo contexto e, às vezes, são erroneamente entendidas como sinônimos. A primeira tem caráter prático, relativo e restrito a determinada circunstância. Já a segunda é a reflexão filosófica sobre a moral, busca compreender sua lógica e justificá-la. É necessário reconhecer que a própria etimologia dos termos favorece dúvidas. […] Podemos pensar que moral são as normas que devem ser seguidas e tem como objetivo regular o comportamento […]. Já a ética expressa um conjunto de valores que orientam as ações com o fim de preservar o bem-estar coletivo.
É possível dizer que, enquanto a ética é teórica, “filosófica”, a moral está associada à prática, ao cotidiano, à maneira como vivemos os princípios éticos. Subjacente aos dois conceitos há uma questão básica: a oposição entre o bem e o mal. Para a psiquiatria, a psicanálise e a maioria das abordagens psicológicas, porém , a visão maniqueísta é insuficiente diante da complexidade humana. Muitas vezes, as supostas maldades – ou o que a priori seriam considerados gestos de bondade – surgem como sintomas de alguma patologia ou emergem de quadros psíquicos alterados. Além disso, se levarmos em conta a existência de uma instância psíquica inconsciente, que constantemente sabota nossas boas intenções (e quanto menos nos conhecemos mais o faz), fica ainda mais difícil estabelecer uma separação objetiva entre bons e maus.
Friedrich Nietzsche (1844-1900), por exemplo, propõe pensarmos “para além do bem e do mal”. Escreve: “Pergunte aos escravos ‘quem é o mau’, e eles apontarão o personagem que a moral aristocrática considera ‘bom’, isto é, o poderoso, o dominador”. O filósofo alemão faz uma colocação muito pertinente: há sempre a perspectiva de quem julga, suas experiências e seus interesses. Como então lidar com essa multiplicidade de olhares possíveis sobre um mesmo objeto? Uma saída talvez seja lançar mão de um recurso bastante simples, a empatia, e fazermos o exercício (nem sempre cômodo ou fácil) de nos colocarmos no lugar do outro, procurando compreender seu ponto de vista – e sua dor. Buscando esse ponto que nos coloca em contato com o outro, tão diferente e ao mesmo tempo tão próximo, talvez seja mais fácil buscar em nós mesmos espaços psíquicos que comportem escolhas menos nocivas. (Rev. mentecérebro. Abril de 2011, p. 22.)A argumentação desenvolvida no texto está orientada no sentido de persuadir o leitor a chegar à conclusão de que:
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Pergunta 20 de 22
20. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil – Reaplicação) Texto para as questões de 01 a 05.
Não raro as palavras “moral” e “ética” aparecem num mesmo contexto e, às vezes, são erroneamente entendidas como sinônimos. A primeira tem caráter prático, relativo e restrito a determinada circunstância. Já a segunda é a reflexão filosófica sobre a moral, busca compreender sua lógica e justificá-la. É necessário reconhecer que a própria etimologia dos termos favorece dúvidas. […] Podemos pensar que moral são as normas que devem ser seguidas e tem como objetivo regular o comportamento […]. Já a ética expressa um conjunto de valores que orientam as ações com o fim de preservar o bem-estar coletivo.
É possível dizer que, enquanto a ética é teórica, “filosófica”, a moral está associada à prática, ao cotidiano, à maneira como vivemos os princípios éticos. Subjacente aos dois conceitos há uma questão básica: a oposição entre o bem e o mal. Para a psiquiatria, a psicanálise e a maioria das abordagens psicológicas, porém , a visão maniqueísta é insuficiente diante da complexidade humana. Muitas vezes, as supostas maldades – ou o que a priori seriam considerados gestos de bondade – surgem como sintomas de alguma patologia ou emergem de quadros psíquicos alterados. Além disso, se levarmos em conta a existência de uma instância psíquica inconsciente, que constantemente sabota nossas boas intenções (e quanto menos nos conhecemos mais o faz), fica ainda mais difícil estabelecer uma separação objetiva entre bons e maus.
Friedrich Nietzsche (1844-1900), por exemplo, propõe pensarmos “para além do bem e do mal”. Escreve: “Pergunte aos escravos ‘quem é o mau’, e eles apontarão o personagem que a moral aristocrática considera ‘bom’, isto é, o poderoso, o dominador”. O filósofo alemão faz uma colocação muito pertinente: há sempre a perspectiva de quem julga, suas experiências e seus interesses. Como então lidar com essa multiplicidade de olhares possíveis sobre um mesmo objeto? Uma saída talvez seja lançar mão de um recurso bastante simples, a empatia, e fazermos o exercício (nem sempre cômodo ou fácil) de nos colocarmos no lugar do outro, procurando compreender seu ponto de vista – e sua dor. Buscando esse ponto que nos coloca em contato com o outro, tão diferente e ao mesmo tempo tão próximo, talvez seja mais fácil buscar em nós mesmos espaços psíquicos que comportem escolhas menos nocivas. (Rev. mentecérebro. Abril de 2011, p. 22.)Na argumentação, o autor emprega a locução “além de” – v. “Além disso” (§ 2) – para:
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Pergunta 21 de 22
21. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil – Reaplicação) Texto para as questões de 01 a 05.
Não raro as palavras “moral” e “ética” aparecem num mesmo contexto e, às vezes, são erroneamente entendidas como sinônimos. A primeira tem caráter prático, relativo e restrito a determinada circunstância. Já a segunda é a reflexão filosófica sobre a moral, busca compreender sua lógica e justificá-la. É necessário reconhecer que a própria etimologia dos termos favorece dúvidas. […] Podemos pensar que moral são as normas que devem ser seguidas e tem como objetivo regular o comportamento […]. Já a ética expressa um conjunto de valores que orientam as ações com o fim de preservar o bem-estar coletivo.
É possível dizer que, enquanto a ética é teórica, “filosófica”, a moral está associada à prática, ao cotidiano, à maneira como vivemos os princípios éticos. Subjacente aos dois conceitos há uma questão básica: a oposição entre o bem e o mal. Para a psiquiatria, a psicanálise e a maioria das abordagens psicológicas, porém , a visão maniqueísta é insuficiente diante da complexidade humana. Muitas vezes, as supostas maldades – ou o que a priori seriam considerados gestos de bondade – surgem como sintomas de alguma patologia ou emergem de quadros psíquicos alterados. Além disso, se levarmos em conta a existência de uma instância psíquica inconsciente, que constantemente sabota nossas boas intenções (e quanto menos nos conhecemos mais o faz), fica ainda mais difícil estabelecer uma separação objetiva entre bons e maus.
Friedrich Nietzsche (1844-1900), por exemplo, propõe pensarmos “para além do bem e do mal”. Escreve: “Pergunte aos escravos ‘quem é o mau’, e eles apontarão o personagem que a moral aristocrática considera ‘bom’, isto é, o poderoso, o dominador”. O filósofo alemão faz uma colocação muito pertinente: há sempre a perspectiva de quem julga, suas experiências e seus interesses. Como então lidar com essa multiplicidade de olhares possíveis sobre um mesmo objeto? Uma saída talvez seja lançar mão de um recurso bastante simples, a empatia, e fazermos o exercício (nem sempre cômodo ou fácil) de nos colocarmos no lugar do outro, procurando compreender seu ponto de vista – e sua dor. Buscando esse ponto que nos coloca em contato com o outro, tão diferente e ao mesmo tempo tão próximo, talvez seja mais fácil buscar em nós mesmos espaços psíquicos que comportem escolhas menos nocivas. (Rev. mentecérebro. Abril de 2011, p. 22.)A primeira oração de:
Buscando esse ponto que nos coloca em contato com o outro, tão diferente e ao mesmo tempo tão próximo, talvez seja mais fácil buscar em nós mesmos espaços psíquicos que comportem escolhas menos nocivas. (§ 3)expressa a mesma circunstância que a oração destacada em:
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Pergunta 22 de 22
22. Pergunta
(FUNCAB – 2016 – PC-PA – Delegado de Polícia Civil – Reaplicação) Texto para as questões de 01 a 05.
Não raro as palavras “moral” e “ética” aparecem num mesmo contexto e, às vezes, são erroneamente entendidas como sinônimos. A primeira tem caráter prático, relativo e restrito a determinada circunstância. Já a segunda é a reflexão filosófica sobre a moral, busca compreender sua lógica e justificá-la. É necessário reconhecer que a própria etimologia dos termos favorece dúvidas. […] Podemos pensar que moral são as normas que devem ser seguidas e tem como objetivo regular o comportamento […]. Já a ética expressa um conjunto de valores que orientam as ações com o fim de preservar o bem-estar coletivo.
É possível dizer que, enquanto a ética é teórica, “filosófica”, a moral está associada à prática, ao cotidiano, à maneira como vivemos os princípios éticos. Subjacente aos dois conceitos há uma questão básica: a oposição entre o bem e o mal. Para a psiquiatria, a psicanálise e a maioria das abordagens psicológicas, porém , a visão maniqueísta é insuficiente diante da complexidade humana. Muitas vezes, as supostas maldades – ou o que a priori seriam considerados gestos de bondade – surgem como sintomas de alguma patologia ou emergem de quadros psíquicos alterados. Além disso, se levarmos em conta a existência de uma instância psíquica inconsciente, que constantemente sabota nossas boas intenções (e quanto menos nos conhecemos mais o faz), fica ainda mais difícil estabelecer uma separação objetiva entre bons e maus.
Friedrich Nietzsche (1844-1900), por exemplo, propõe pensarmos “para além do bem e do mal”. Escreve: “Pergunte aos escravos ‘quem é o mau’, e eles apontarão o personagem que a moral aristocrática considera ‘bom’, isto é, o poderoso, o dominador”. O filósofo alemão faz uma colocação muito pertinente: há sempre a perspectiva de quem julga, suas experiências e seus interesses. Como então lidar com essa multiplicidade de olhares possíveis sobre um mesmo objeto? Uma saída talvez seja lançar mão de um recurso bastante simples, a empatia, e fazermos o exercício (nem sempre cômodo ou fácil) de nos colocarmos no lugar do outro, procurando compreender seu ponto de vista – e sua dor. Buscando esse ponto que nos coloca em contato com o outro, tão diferente e ao mesmo tempo tão próximo, talvez seja mais fácil buscar em nós mesmos espaços psíquicos que comportem escolhas menos nocivas. (Rev. mentecérebro. Abril de 2011, p. 22.)Releia-se a seguinte passagem:
Não raro as palavras “moral” e “ética” aparecem num mesmo contexto e, às vezes, são erroneamente entendidas como sinônimos. A primeira tem caráter prático, relativo e restrito a determinada circunstância. Já a segunda é a reflexão filosófica sobre a moral, busca compreender sua lógica e justificá-la. (§1)Dentre as instruções de mudança de pontuação sugeridas a seguir, aquela que a gramática condena é:
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