Muitas vezes ouvi pessoas me dizerem em certas decisões que eu tomava: “Licínia vc é louca”… Ouvi isso a primeira vez que eu disse que iria dar aula e ser professora; ouvi isso quando disse que seria professora da rede LFG e que daria aula ao vivo para o Brasil inteiro sendo que nunca tinha falado em frente a uma câmera; ouvi que eu era louca quando resolvi que iria escrever um livro de direito; ouvi que era louca quando decidi fazer um blog jurídico com cores diversas fugindo do padrão e da sobriedade do direito; ouvi também que era doida quando disse que assistiria uma cirurgia de retirada de tumor de pâncreas e fui considerada mais louca ainda quando fiquei 12horas dentro do centro cirúrgico; também disseram que eu era louca quando eu disse que iria ter um programa na rádio (e hoje tenho um programa semanal na rádio do STF todas as quartas-feiras); e ainda dizem que sou louca sempre que resolvo fazer algo diferente… enfim… Esses são apenas alguns episódios das minhas “loucuras” (pq existem várias e várias outras), mas garanto que todas as “loucuras” fizeram eu acreditar que vale a pena simplesmente acreditar em nossos sonhos e ideais, que a opinião dos outros é realmente a dos outros, que coragem e determinação vem de dentro da alma e do coração, que as vezes perder a cabeça e quebrar as regras é uma delícia e que todo objetivo para ser realizado e concretizado precisa de uma boa dose de “loucura”, afinal de contas a vida é curta demais para sermos simplesmente “normais”. Quebre a rotina, faça algo diferente, invente algo novo, crie o seu momento, garanto que a vida além de mais intensa também será muito mais alegre e feliz! Afinal de contas, “enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.” Texto: Licínia Rossi